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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

EPISTEMOLOGIA GENÉTICA

Epistemologia Genética –

Após as leituras e releituras sobre as teorias da Epistemologia Genética durante o primeiro eixo, um fato ocorrido na escola hoje me fazem repensarnas ações pedagógicas das quais contemplam essas teorias empiristas, aprioristas ou construtivistas.
As escolas na ânsia de querer resolver os problemas com os quais se deparam, referente ao aprendizado ou ao fracasso que vem ocorrendo, que na verdade sempre ocorreu. Mas o que é o fracasso escolar afinal?
Percebe-se a frustração de profissionais diante dessa problemática, quando se deparam com a família apoiando uma posição da qual o aluno não deseja estudar. E o que a escola tem feito para que esse aluno se conscientize da importância da escola na sua vida? Muito e ao mesmo tempo quase nada. Pois está de mãos atadas diante de tanto problema social.
Por mais adequada que seja uma teoria, sempre ficará distante da realidade das escolas. O que e de que forma transformar a educação dentro de uma sociedade que vive com medo. Hoje ouvimos tiros. Ao verificarmos o que acontecia, ficamos sabendo que na esquina da escola um rapaz foi baleado. Há poucos metros da quadra de futebol onde as crianças jogavam. Os comentários é que seria vingança, pois no mês passado houve uma morte de outro jovem. E os alunos dessa comunidade vivem essa realidade. São parentes deles mortos. Quando se pergunta o que desejam para o futuro? Ou se não gostariam de viver outra realidade? Dizem que não! Desejam zser traficantes entre outras coisas.
Quando chego aos conselhos de classe ouço algumas falas: “... mas coitado desse aluno, o pai é alcoólatra, a mãe é doente, tem oito filhos...”, uma idéia na verdade, empirista. Outra fala: ”...mas isto é um problema dele de aprendizagem, ele não consegue e temos que respeitar o que ele sabe, os seus limites, porque aprendeu alguma coisa...” me parece que esta fala é apriorista. Bem nem uma nem outra são corretas, porque na verdade, conhecer algo é transformar o que conheceu dentro de si. Ou seja, Piaget defende a teoria do construtivismo por ser uma teoria em que o sujeito nunca está pronto, mas está sempre interpretando o mundo em que vive físico, mental e social interagindo com ele e por meio dele. Mas por que as escolas não seguem essa teoria? Porque estão arraigadas a teorias muito ultrapassadas.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Beatriz:

Este assunto é bem complexo, não é mesmo?

Certamente podemos dizer que o construtivismo opera na lógica de que sempre há a mudança e que todos somos capazes de superar-se, nesse sentido.

Grande abraço, Anice.