2010 ! Estamos chegando ao final!

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Estou com as colegas

SEMPRE VALORIZEI A QUALIDADE E NÃO QUANTIDADE E SEMPRE TEMOS QUE CORRER E FAZER TUDO A TOQUE DE CAIXA. SOMOS HUMANOS. TEMOS QUARENTA HORAS DE TRABALHO SEMANAIS. E SEM QUERER MILINDRAR NINGUÉM, É QUASE UM MILAGRE APRESENTARMOS TANTA COISA EM TÃO POUCO TEMPO TENDO CASA, MARIDO, FILHOS, TRABALHO E UMA VIDA SOCIAL QUE FAZ PARTE DA NOSSA SAÚDE. EU JÁ ME HAVIA FEITO A PERGUNTA SE QUANDO EU TERMINAR PODEREI CURTIR, APROVEITAR TODO ESSE APRENDIZADO. E QUASE OBTIVE UMA RESPOSTA NEGATIVA, QUANDO TIVE QUE FICAR AFASTADA DE TUDO E APENAS COM OS QUE REALMENTE NO FINAL DAS CONTAS É QUE PODEM ESTAR COMIGO, POIS É A LEI DO NATURAL, POR PROBLENAS DE SAÚDE. E ME PREOCUPO POIS AINDA TEMOS MAIS DOIS SEMESTRES PELA FRENTE. SERÁ QUE VALERÁ A PENA TANTO SACRIFÍCIO? JÁ ESTOU FICANDO EM DÚVIDA DEPOIS DA MINHA FRAGILIDADE NA SAÚDE. ESSES DIAS ME FIZERAM REPENSAR ALGUMAS COISAS. E SE NA SÍNTESE HOUVESSE UMA PERGUNTA NOVAMENTE, COMO JÁ HOUVE EM OUTRAS SOBRE O QUE O CURSO NODIFICOU NA MINHA VIDA PESSOAL, DIRIA QUE JÁ PERDI MUITAS COISAS. E ESPERO NÃO PERDER MAIS ATÉ TERMINÁ-LO. DESCULPEM MAS É ASSIM QUE ME SINTO NESSE MOMENTO. E SOU UMA PESSOA QUE VENHO SOFRENDO ALGUMAS AGRESSÕES SENTIMENTAIS NO QUE DIZ RESPEITO A TANTA RAZÃO QUE AS PESSOAS DÃO IMPORTÂNCIA, POIS INFELIZMENTE SOU MOV IDA PELA EMOÇÃO, MAS COM BOM SENSO.

Arquiteturas Pedagógicas

Fiquei refletindo sobre o texto Arquiteturas Pedagógicas para Ensino à Distância, e concordo com a teoria de que o conhecimento é feito de incertezas, dúvidas, pois é através delas que sentimos a necessidade de buscarmos novas alternativas para talvez, só então podermos encontrar respostas para alguns questionamentos, proporcionando outros. E a aprendizagem de forma virtual nos leva a uma aprendizagem de incertezas, que alavancará a busca para novas experiências vividas através da vivência com as novas tecnologias que nos proporcionam ambientes ricos em informações que serão transformadas em conhecimento

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

OBRIGADA GENY

Quem disse que EAD é impessoal???????? Estou com roblemas de saúde que me impossibilitaram de estar assiduamente conectada com todos. Mas espero estar melhorando e ficar em dia com minhas postagens, e dizer a quem não entende de EAD, que uma das pessoas mais importantes desse curso acaBa de me ligar para saber do meu estado e me tranquilizar. E essa pessoa maravilhosa - Professora Geny- só tem capa cidade para tal, pois os professores e tutores desse curso são tão competentes que tem a capacidade de avaliar muito bem seus alunos. Será que tudo isso acontece de verdade na faculdade presencial? Obrigada a toda equipe EAD.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

UFRGS É UFRGS!!!!!!

Lembram da postagem abaixo sobre o professor que fala de EAD? Pois é, ele continuou argumentando contra as faculdades a Distância e minha filha dessa vez argumentou dizendo que eu faço o EAD na UFRGS. Pois ele dizia que não há entrosamento, que há estranhamento entre as pessoas. Que por ser internet, e são divulgadas muitas coisas falsas, pode muito bem ser colocado de forma falsa as postagens, ou o próprio professor não estar do outro lado, e qualquer pessoa estar fazendo o seu papel. Quando ela o rebateu, dizendo que acha muito difícil acontecer isso, pois pelo que ela vê, sua mãe tem que estar lendo e tem muitos trabalhos que só dependem dela, pois não tem ninguém ali do lado para lhe explicar tudo como poderia ser numa aula presencial. E mais, ela ainda argumentou que muitas vezes nas salas de aulas presenciais, as pessoas estão tão cansadas e sem vontade de estarem ali, que nem prestam atenção e depois acabam copiando os trabalhos de qualquer jeito dos colegas. Outra coisa que ela argumentou foi da nossa proximidade, que todos nos conhecemos e que só pelo fato de eu estar afastada alguns dias, hospitalizada por motivo de doença, quando abri o meu e-mail, haviam dezenas de recados oferecendo ajuda, e compartilhando solidariedade. Foi quando ele mencionou a seguinte frase: “UFRGS é UFRGS”. Embora todos reconheçamos a qualidade da nossa universidade, esse professor não deveria menosprezar e colocar palavras sem total conhecimento de causa. Mas que chato ficou para ele, não acham? Quero aproveitar e dizer a todos que estive hospitalizada e que aos poucos estou tentando retornar as atividades, e justamente por ser a distância é que a responsabilidade aumenta. É bom estar de volta.

sábado, 7 de novembro de 2009

EAD DISCRIMINADO

Minha filha faz Faculdade de Administração e me contou que os professores tem comentado sobre a EAD. Eles argumentam que a EAD não tem o mesmo valor que a faculdade presencial. O professor é de Filosofia, e se pergunta se é direito uma pessoa concorrer em concursos, empregos e outros, apenas com um "canudinho tirado sem batalha", pois quem está na faculdade presencial batalha muito. Daí simplesmente aparece alguém "do ensino à distância...". Ela diz que o professor ainda ironizou nesta frase. Acho que esse professor desconhece, assim como tantas outras pessoas a batalha que se tem no ensino à distância. Pelo menos aqui na UFRGS. Acho que a EAD deve ser mais divulgada de forma mais consistente e séria. Acontece que algumas faculdades realmente são fáceis. Só nós sabemos o sacvrifício que tem sido cursar essa faculdade. Não tenho mais vida própria, estou cansada, e me pergunto às vezes se vale a pena tanto sacrifício. Fiquei super irritada com os comentários que ouvi. Mas também fiquei sabendo por uma colega que o MEC ao liberar os certificados, não colocará mais a caracterização EAD. Isso quer dizer que realmente esse ensino tem sido ainda muito discriminado. É muito triste tanta ignorância num mundo tão avançado em tecnologia.

domingo, 1 de novembro de 2009

Reletindo o filme GAROTO SELVAGEM

Os textos, bem como o filme, deixam evidente a discriminação que havia com as pessoas que apresentavam alguma necessidade especial. E pode-se afirmar que há bem pouco tempo começa ocorrer certa modificação nas atitudes, na aceitação dos indivíduos a respeito, com discussões políticas, divulgações e leis que amparam esses indivíduos inclusive com criação de leis que as defendem.
E a comunidade surda é uma das que vem tendo essa consideração. Porém sem esquecermo-nos de que ainda há para algumas pessoas a falta de esclarecimentos sobre essa comunidade. Como por exemplo, o desconhecimento de muitos, de que nem todo surdo é mudo.
Porém já é garantido à comunidade surda maiores oportunidades dentro da sociedade, como na área de trabalho, acadêmica entre outras com a disponibilidade de profissionais e meios que propiciem a comunicação entre a comunidade surda e as pessoas da sociedade que não possuem essa deficiência.
Na verdade, penso que a comunidade surda deveria ser vista como outra cultura, já que existe uma linguagem própria. Como qualquer cultura que tem sua própria linguagem. A diferença está em apenas não usar a oralidade. Mas qualquer outra língua que o indivíduo pode aprender, a LIBRAS, seria apenas mais uma a ser aprendida por todos.
O filme me fez pensar que o menino não era considerado surdo-mudo. Ele se encontrou apenas por algum momento nessa escola, porque na verdade tentavam de todas as maneiras descobrirem seu problema.
Ficou óbvia a discriminação porque ele era diferente do padrão normal dos indivíduos, mesmos os surdos daquela escola. E naquela época ser diferente causava muita curiosidade, muito espanto e muita discriminação nas pessoas que não compreendiam o fato. Se pensarmos, a inclusão já acontece desde o século passado. Por poucos, muito sutilmente. Mas o que o Dr. Itard realizou foi exatamente a inclusão do Victor, através da sua tentativa, das suas experiências tentando sociabilizar, educar o menino na busca de resultados que comprovasse que a falta de compreensão, ou as atitudes que ele apresentava eram oriundas da falta de contato com a civilização e não uma surdez. a compreensão que ele tinha do mundo era diferente dos demais, porque sua compreensão era de acordo com a sua experiência enquanto viveu na selva. E pelo fato de não ter algum contato se quer com qualquer outro ser da sua espécie, ele apenas produzia o que havia aprendido com os animais que viveram a sua volta. Mas para a sociedade parecia mais fácil rotular. Tanto que o Dr. Pinel, por ter pacientes que apresentavam as mesmas características, foi logo diagnosticando o Victor como um deficiente mental. Por sorte Dr. Itard, mais sensível resolveu lutar de forma diferenciada, pois acreditava que com um ensino-aprendizagem poderia reverter a situação, ou as atitudes que o menino apresentava, despertando a inteligência que pudesse existir no garoto. Claro que o menino acaba sendo objeto de pesquisa, uma vez que os dois médicos eram renomados na época, tanto que o Dr. Itard recebia verba para sua experiência.
Se não fosse pela insistência do Dr. Itard, o victor teria apenas sido considerado um idiota, sem inteligência alguma, um rejeitado pela sociedade, pois os surdos eram assim vistos por ela. Como mostrara o Dr. Pinel, através da sua atitude de rotulá-lo como tal, por achar que o garoto era surdo. Como na Idade Média, em que os surdos eram considerados estranhos, sendo privados de participarem de acontecimentos e direitos considerados normais no meio social em que vivessem como, por exemplo, receberem comunhão, heranças etc. e assim ficaria Victor, mais um discriminado dentro da sociedade.
Graças ao Dr. Itard, através de suas tentativas esplendorosas, pode comprovar que o garoto, era selvagem sim, mas porque viveu num mundo selvagem. Mas que detinha muita inteligência e sentimentos que foram despertados com muita paciência, afetividade e ensino-aprendizagem e com suas relações fisiológicas e psicológicas das quais pode observar que a inteligência deve trabalhada, para que desperte. E que a socialização é importante para que o indivíduo possa expressar sua inteligência.
A relação entre o filme e a história dos surdos, é que as pessoas diferentes são consideradas anormais. Para serem consideradas normais tem que estar todas num mesmo padrão. Chegando a serem discriminadas por suas atitudes. No entanto essa falta de conhecimento se dá pela falta de experiência ou vivência das pessoas pelas situações com pessoas que tenham alguma necessidade especial, pois tenho nos meus relacionamentos algumas pessoas com necessidades especiais, como uma amiga surda, e que para nós ela tão normal quanto ao restante do grupo.
Gostaria de ressaltar que me chamou a atenção algumas vezes como o Dr. tratava o menino, com certa severidade. Mesmo assim, ao fugir e sentir falta ele conseguiu voltar para casa, sozinho. A afetividade e sua inteligência falaram mais alto. Bem como, a força do Dr. Itard não desistir ao primeiro fracasso que encontrara na aplicação dos seus métodos ao ensinar o garoto a se civilizar.
A evolução do garoto só acontecera pois o médico acreditava na luta. Trazendo para os nossos dias atuais, será que o fracasso seria menor dentro das salas de aula se o professora acreditasse mais e não desanimasse diante de alguns fracassos que vem experimentando?
Assim poderíamos também nos perguntarmos: Se os surdos não acreditassem na sua capacidade de aprendizagem, teriam eles chegado até aqui, com uma comunidade criada junto com a construção da LIBRAS? Pois eles tiveram que se adaptar, ao longo dos séculos da humanidade, até provarem a sociedade que são tão capazes quanto qualquer sujeito da sociedade.