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domingo, 26 de abril de 2009

Estádios de Desenvolvimento Cognitivo



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULFACULDADE DE EDUCAÇÃO
Curso de Licenciatura em Pedagogia:
Modalidade a Distância
Pólo Gravataí
Eixo VI
E-mail: bialeal8@hotmail.com

Disciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da
Psicologia II
Professor: Simone Bicca
Nome: Beatriz Leal Lopes
Data: 26/04/09

Principais características dos estágios de desenvolvimento

Para entendermos as características dos estádios de desenvolvimento de um sujeito não basta apenas sabermos os nomes específicos, bem como em que idades ocorrem cada uma das principais características, pois para Piaget as idades nas quais ocorrem as características desses estádios podem variar de acordo de um sujeito para o outro. Pode variar de acordo coma experiência anterior quer o sujeito possa ter vivenciado no meio social, podendo acelerar, retardar ou até mesmo bloquear essa manifestação. O que se pode sim constatar é a ordem regular desses estádios, independente da velocidade do seu desenvolvimento.
Primeiro Estágio – Sensório Motor: ( Do nascimento aos dois anos)
Esse estádio se caracteriza pela experiência dos sentidos ligados a ligação com o meio em que o sujeito está inserido. Pela falta da linguagem neste período a criança se comunica através das experiências imediatas, ou seja, através dos reflexos. Que vão acontecendo sucessivamente de acordo com a organização do meio. Essa inteligência é prática, o reflexo é imediato a uma experiência vivenciada. É um processo do qual o sujeito interage com o meio assimilando a representação da realidade, e ao mesmo tempo imitando as situações ao seu redor. Para tanto a característica mais importante para o desenvolvimento mental, neste estádio, é a busca visual que o sujeito deve ter aprendido antes de qualquer outro processo. À medida que ela desenvolve intelectualmente compreende que embora não veja mais o objeto a sua frente, ele existe. Essa experiência de visualizar os objetos nos primeiros meses de vida é fundamental para esse desenvolvimento passando para os estádios seguintes. Assim, pode-se até afirmar que a falta de estimulo visual nessa fase de zero a dois anos, pode ser prejudicial ao sujeito, impedindo o bom desenvolvimento das estruturas mentais. Tendo-se que observar a importância das atividades visuais a serem colocadas nesta fase.

Segundo Estádio- Pré-Operatório- (De 02 a 05/06 anos)
Neste estádio de desenvolvimento o pensamento começa a sofrer a transformação das imagens mentais, do simbolismo, na qual já conseguem expandir a capacidade de armazenamento das imagens, como maior estruturação da linguagem. Seu vocabulário aumenta notavelmente. Nesse estádio é quando o sujeito é mais aberto à aprendizagem da língua, devendo ser observado pelo adulto a sua responsabilidade ao se comunicar com a criança, porque essa comunicação poderá ter um efeito marcante no seu desenvolvimento lingüístico, haja vista, que se percebe a linguagem entre as crianças que vive no meio de uma família cuja cultura seja muito marcante no momento da comunicação lingüística, como por exemplo uma aluna de família alemã que tive no ano anterior. O modo intuitivo de aprendizagem é a característica mais acentuada nesse estádio de desenvolvimento, muito embora adorem imitar sons e experimentar palavras diferentes. Por isso quanto mais rico for o meio verbal em que a criança viva, mais provável a facilidade do seu desenvolvimento. O modo intuitivo nesse estádio traz a vantagem de que as crianças são capazes de criar suas próprias fantasias, podem fingir como, por exemplo, que seus bonecos são reais. Nessa fase as crianças possuem amigos imaginários, conversam com esses amigos, consigo mesma, na qual com essas atitudes vão experimentando a linguagem e ensinando a si próprias. É também o estádio do egocentrismo. E a criança se fecha no seu mundo, com as suas fantasias, uma vez que existe a ausência dos processos de assimilação e acomodação de um fato. A criança não é capaz de lidar com a realidade de um determinado tema. O pensamento é marcado pela intuição, pela percepção imediata dos acontecimentos a sua volta e não pela lógica. O pensamento é marcado pela irreversibilidade, fazendo com que as crianças nessa idade sintam dificuldades em perceber a natureza reversível das relações.


Terceiro Estádio – Operatório-Concreto (Dos 06 aos 11/12 anos)
Diferentemente do estádio anterior, no qual a criança era sonhadora, com pensamentos fantasiosos, o estádio das operações concretas é marcado pela compreensão das relações funcionais no meio, compreensão da reversibilidade. Abandonam o egocentrismo, sendo capazes de cooperarem com o outro, não pensando apenas nas suas próprias realizações. Suas discussões com o outro já são baseadas nos seus próprios pontos de vista. No entanto, embora no estádio anterior demonstrassem algumas capacidades, mesmo que pouca, para raciocinar de forma concreta neste estádio a criança ainda apresenta certa fragilidade que se dará apenas no estágio seguinte. É no período pré-operatório que a criança consegue construir operações lógicas de classificação, seriação, conservação de substâncias, espacial, temporal, distância. Partindo desse mundo operacional para o mundo das possibilidades a criança já está entrando no estádio seguinte.

Quarto Estádio- Operatório Formal (a partir dos 12 nos)
A partir desse estádio a criança além da capacidade de formular situações concretas imediatas, já parte para o mundo das possibilidades, do raciocínio abstrato, não precisando recorrer ao contato real. É nesta fase que busca sua própria identidade. Já pode pensar no que seja certo ou errado, pois tem a capacidade de pensar nestas duas possibilidades. Ela pode demonstrar interesses de acordo com os seus próprios valores.
Pode-se concluir, após as pontuações sobre os estádios de desenvolvimento cognitivo até então, que o desenvolvimento da criança é mais qualitativo do que quantitativo. Ou seja, o desenvolvimento do estádio seguinte dependerá do desenvolvimento que a criança apresentou no estádio anterior, não através de saltos de um estádio para o outro, m as da integração entre um e outro.

Todos Somos Responsáveis Pelas Mudanças Dentro de Qualquer Cultura


O Dilema do Antropólogo Francês

O dilema do antropólogo que chega a uma ilha para pesquisar os hábitos dos nativos da mesma, começa no momento em que é questionado por aqueles habitantes se ele seria um mensageiro de Deus? E tal pergunta se dera pelo fato de que os nativos da ilha acreditavam que todos de pele branca seriam um mensageiro de Deus.
Sua resposta se torna um dilema, pois é muito difícil ser parcial no julgamento das diferentes culturas, dos seus hábitos e costumes. Conforme Claude Lee, como se pode abstrair com sinceridade a concepção que levamos dentro de nós sobre a nossa cultura, da qual herdamos desde o nascimento? Como podemos avaliar qualquer cultura? O que nos parece estranho, pode ser muito comum para outrem. Por esse motivo o antropólogo, apesar de suas pesquisas sobre as culturas decide não interferir no modo como cada povo vive, porque é quase certo que tanto ele quanto qualquer indivíduo que avalie outros povos, avaliará com seu coração e isso intervirá no modo como os outros vivem. Ele decide então não interferir no modo de vida dos habitantes daquela ilha também. Porém o questionamento que lhe fizeram de acordo com suas crenças mexe com essa determinação que o francês possui. Se ele responder que não estará intervindo na vida daqueles habitantes que acreditam que suas crenças sejam corretas. Portanto ele decide responder que sim, que ele é um mensageiro de Deus. Porém ao mentir ele criou outra situação: “isso quer dizer que todos os homens de pele branca são mensageiros de Deus” Ou seja, em minha opinião ele interviu de alguma forma na vida daqueles habitantes. Pois a partir do momento em que os nativos continuarão a acreditar em tal crença criada por eles, poderão sim em algum tempo ter problemas com os próximos homens de pela branca que ali poderão chegar e que não tiverem a mesma consciência e a mesma fidelidade que teve o antropólogo.
A princípio do fórum, coloquei e não descarto também a possibilidade de que possa inconscientemente, ter respondido de forma positiva, pelo fato de não saber qual seria a reação daqueles habitantes caso a resposta fosse negativa.
Penso também que só pelo fato de Claude Lee se encontrar na ilha para pesquisa, de alguma forma já está interferindo naquela cultura com sua presença. Pois a partir dela já faz com que haja a preocupação daquele povo. Não há como não intervirmos em alguma cultura a partir do momento em que nos fazemos presente. Quem observa e quem é observado jamais será ou terá a mesma concepção de idéia daquilo que vivenciou.
Por mais que sua mentira parecesse inocente, ele jamais saberá se foi benéfica ou prejudicial. Mas de uma coisa eu tenho quase certeza: Não há cultura que não sofra alguma influência de outra.

Quem tem Necessidades Especiais modifica sua maneira de Viver?



Essa pessoa maravilhosa na imagem ao lado tem conseguido demonstrar uma força vital da qual muitas vezes me pergunto se eu aguentaria. Me fazendo acreditar cada vez mais que existe alggo muito maior do que a vida material. Fisicamente ela foi uma das pessoas mais lindas que já conheci. Quando mais jovem foi inclusive, miss na sua cidade. Mas a alegria de viver jamais perdera, mesmo em momentos difíceis, não deixou a doença que a levou para uma cadeira de rodas tirar essa alegria. Mas com sua família e seus amigos ao lado, e com muita fé, pois é detentora de muita fé, continuou a transmitir a todos a alegria contagiante. Para pessoas assim, mesmo com as dificuldades de inclusão a vida se torna mais amena. As dificuldades da inclusão estão nas classes mais desinformadas sobres seus direitos, as facilidades que a sociedade já pode oferecer ainda hoje. Tratarmos da inclusão é muito difícil, pois antes da inclusão por necessidades físicas, a sociedade deve estar preparada para lidar com seus sentimentos e os das outras pessoas. Parabéns cunhada, pela vitalidade e alegria constantes em tua vida.

domingo, 19 de abril de 2009

Com referência ao relato da colega Mara

Essas são as verdadeiras inclusões eu acredito, pois passamos as manhãs e as tardes inteiras resolvendo problemas de alunos que não são considerados inclusão. É o quê afinal? Não trabalham em sala de aula, contrariam o tempo inteiro, estragam o patrimônio público,incomodam colegas etc. e tal. Como chamarmos essa classe de alunos? Em que os pais já não conseguem fazer mais nada. Ou estão presos, ou doentes... Como dar aulas para esse tipo de aluno? O Jornal Nacional mostrou uma reportagem falando que as escolas devem oferecer coisas novas. Concordo. O perfil de aluno não é mais o mesmo para a escola que temos hoje. Em seguida mostraram o que um aluno dos dias de hoje faz após as aulas, na sua tarde, na qual antes ele passeava, conversava com amigos, jogava etc., e hoje só quer saber de informática, passando as tardes inteiras na frente de um computador. Porém o nível social desse aluno , era alto. E obviamente ele relatou suas conquistas, suas buscas, seus anseios dentro do padrão social e familiar que possui e aí sim há um conflito entre esse tipo de aluno e uma escola que de repente possa estar parada no tempo. Não que as escolas que tem o outro perfil de aluno, como o citado pela Mara, por mim e com certeza pela maioria de colegas, a escola deva estar parada no tempo. Mas a realidade é outra. Mesmo sendo uma escola preparada no seu espaço físico, ela deve conter outros amparos. E são esses que estão faltando! Quais? Não sabemos ainda. Mas algo não está se encaixando com o aluno, com a sociedade que temos hoje.
Por que não mostram e perguntam para um aluno que tem seus pais na prisão, ou com AIDS ou qualquer outra coisa mais ou menos parecida, o que ele faz nas suas tardes? Talvez o dia que essa realidade for tratada e mostrada com mais seriedade a educação possa modificar, as inclusões serão consideradas diferentes.

sábado, 18 de abril de 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Curso de Licenciatura em Pedagogia:
Modalidade a Distância
Pólo Gravataí
Eixo VI
E-mail: bialeal8@hotmail.com

Disciplina: Questões Étnico Raciais na Educação: Sociologia e História
Professor: Fernando Seffner
Nome: Beatriz Leal Lopes
Data: 18/04/2009


Atividade
a) Elaborar um mosaico étnico-racial em conjunto com seus alunos. Vocês podem utilizar diferentes recursos visuais, como desenhos, pinturas, colagens, fotografias... Faça um grande painel e estimule outros colegas a participar desta atividade, montando uma linda exposição na escola.
b) Após a elaboração do mosaico, discutir com seus colegas através do Fórum as impressões e reflexões suscitadas.
c) Elabore um texto com suas descobertas

Como eu estou na vice-direção no turno da manhã e no turno da tarde como substituta, apesar de trabalhar com turmas de 1° ano a 8ª série, é difícil realizar algumas atividades propostas pelo PEAD. Já tivemos alguns momentos assim em que as dificuldades eram muitas. Numa escola de mais de mil alunos, com uma equipe de professores muito grande, fica mais difícil a colaboração, pois existe de certa forma planejamentos, cronogramas, dos quais os professores acham complicado sair. Eu já pensei num outro modo, mas não encontro. E apesar de o professor dizer que posso fazer com outra colega, de que forma poderia participar? Não disponibilizo de tempo para sair da minha escola e ir à escola de outra colega. Embora saibamos da importância de trabalharmos diretamente com o aluno, até chegarmos ao estágio podemos passar vários setores da escola. E acredito que não podemos ficar prejudicadas, o importante é que aprendamos o que nos for transmitido para que possamos interagir quando estivermos com os nossos alunos.
Porém na minha família, bem como na minha escola há uma diversidade grande. Na minha família existem origens indígena, alemã, poolonesa e italiana. E na escola podemos perceber quando ao conversarmos com os alunos no início do ano sobre a família.
Pensar nas origens é nos remetermos aos nossos ancestrais. Não existiríamos sem os ancestrais. E por muitas gerações as diferenças vão surgindo a medida que outras origens vão entrando nas famílias.
Na escola várias etnias são reconhecidas. E para nossa felicidade são respeitas, dentro das suas características como a linguagem, o modo de vestir. Numa determinada época tive um aluno cigano. Ele tinha a sua maneira ímpar de vestir. A princípio todos achavam estranho, depois acostumaram, assim como ele foi modificando o seu modo de vestir.
A minha escola tem um comprometimento considerável no que diz respeito a respeitar as várias etnias através de um trabalho pedagógico das diversidades raciais. Lembro que na última copa do mundo, foi realizado um trabalho no qual todas as turmas da escola apresentaram as diversas culturas dos países com seus usos e costumes.
Foi um trabalho muito lindo e pudemos mostrar a beleza ímpar de cada cultura. Trabalhamos todos so anos e fazemos exposição da cultura afro-brasileira. No momento estamis em formação para enfatizarmos a cultura indígena. e assim que eu tiver mais material exporei no meu portfólio.