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sexta-feira, 23 de novembro de 2007










Evidências que encontrei após algumas reflexões próprias e sobre algumas palestras das quais participei até o dia de hoje no EIE/2007.


Ficou muito evidente para mim neste encontro que realmente a interdisciplinaridade é algo do qual todos os educadores anseiam mas que ainda está muito longe de acontecer.
Alguns pontos básicos me fizeram refletir a partir de algumas colocações sobre os educadores, a educação e os educandos.
Tivemos em nosso poder nestes três dias palestras, oficinas, atividades culturais que nos foram oferecidos para o crescimento intelectual para que possamos levar aos nossos alunos e até mesmo alguns questionamentos que nos fazemos todos os dias, sobre o porquê de tanto fracasso escolar, e pude ver que talvez o fracasso escolar se deva a um profissional que não deseja estar ali?
Quantos dos nossos alunos nestes dias reclamaram que não teriam aula e, portanto não teriam Educação Física, e eu fui testemunha destes comentários. De alguma forma a escola é ainda o melhor lugar para essas crianças que anseiam por algumas atividades que talvez não tenham em suas casas. E quantos de nossos educadores estiveram neste local e não estavam ali com a mente! Saíram do mesmo jeito que chegaram? Acredito que não, pois quem ali chegou e não participou de absolutamente nada e cumpriu simplesmente os horários da hora do carimbo, acho que perderam, perderam a chance de aprendizado, ou até mesmo do acordar dentro de nós aquilo que já sabemos sim, mas que às vezes por vários motivos adormece. E hoje ouvi uma frase muito interessante: “Os educadores são muito otimistas. Mas a Educação necessita não só de otimistas, mas de educadores entusiastas otimistas”. Ou seja, educadores que estavam ali esperando apenas que algo transforme aquilo do qual reclamam todos os dias, não vai resolver os problemas, porém aqueles que foram em busca do algo mais e ouviram, refletiram com certeza alguma transformação ocorrerá no seu dia-a-dia. Me fez pensar na síntese dos doze homens e uma sentença onde todos julgam apenas pelas evidências ali relatadas. Hoje me senti como um dos jurados julgando o evento pelas evidências que se apresentaram a primeira vista. Como o calor, muita gente, parecia desorganizado. Mas na verdade era eu quem não estava naquele primeiro momento aberta para essas evidências apresentadas. Quando após uma maior reflexão e questionamento do que fui buscar ali? Por que eu estava ali?O que eu ganharia ou perderia naquele lugar? Foi então que estes questionamentos, esses argumentos me fizeram mudar de idéia e render-me a emoção, a aprendizagem, a troca de conhecimentos que ali foi proporcionado. Mas para isto conforme também ouvira de um palestrante precisamos de atitude e de decisão, pois as coisas só acontecem quando você decide.
“E como já disse Leonardo da Vinci: A sabedoria não está em se fazer tudo o que se gosta, mas gostar de tudo o que se faz.”
E foi o que fiz e deu certo, mesmo que o dia quente não proporcionasse as melhores condições, consegui transformá-lo no melhor e sai de lá muito feliz.
Relacionando com nossas interdisciplinaridades pude constatar que a música, o teatro, a literatura e a ludicidade estão todas ligadas numa só, pois lá se viram pequenos e grandes artistas transmitindo toda a sua aprendizagem através da expressão corporal, facial e lúdica emocionando a todos que ali se encontravam, como por exemplo, o grupo de dança da escola Cebolinha, alunos especiais que nos mostraram porque são especiais, porque tem a singeleza de mostrar ao mundo o que nós ditos normais temos vergonha em mostrar. Pessoas leigas assumindo o posto de palestrante para colocar suas simples idéias, seus comentários muitas vezes leigos se comparados com grandes autores, educadores que ali se encontravam.




Mais algumas evidências do EIE/2007

Um comentário:

Tutora Daisy disse...

Que maravilha, Bia! Muito legal. O ato educar/aprender precisa mobilizar não só o educando, mas também o educador. Cada um de nós precisa se envolver nessa ação e sem gostar dela, fica realmente difícil. Fico imaginando o quanto vocês poderão fazer pelas turmas, pelas escolas de vocês por meio dessa trajetória de vida, das leituras e do que aprenderam/aprenderão no PEAD. É isso que nos gratifica. Vamos em frente! ;-)