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domingo, 13 de setembro de 2009

Sonho e realidade

A aula presencial de Libras me deixou muito encantada, me sanou muitas dúvidas. Mas ao mesmo tempo fiquei pensando na realidade de nossas escolas. Se tivermos um aluno surdo, como seria? Pois não há disponibilidade de pessoas capacitadas para suprir as necessidades nas escolas. E interessante porque não sei de nenhuma criança surda nas escolas regulares. Penso que a nova resolução de se repensar sobre a obrigatoriedade das crianças com necessidades educacionais especiais dentro das escolas regulares foi sábia. Pois cada indivíduo tem o direito de escolher em ficar onde melhor ele se sentir. Porque na verdade algumas inclusões acabavam por excluir a criança. Temos alunos que não podem participar do recreio, por exemplo, pois suas condições físicas não permitem que fiquem a mercê de eventuais problemas como cair, serem batidos por correria, com encontrões, que é muito comum entre as crianças, etc.. Acabando por se sentirem mais excluídos, uma vez que seu recreio é diferenciado. Ao passo que se estiver no meio de crianças que estejam nas mesmas condições tudo parecerá normal. Ou no mínimo mais normal. Mas voltando a surdez, mesmo que seja uma deficiência que dependa apenas de ter alguém para traduzir-lhe, ainda assim muitas dificuldades, em minha opinião, o farão ficar excluído entre o restante das crianças. Desejo deixar bem claro, que não penso que as pessoas com necessidades especiais devam ficar isoladas. Mas devem ter o direito de escolha de onde desejam realmente estar, seja profissionalmente, socialmente. Sonho e realidade ainda são duas palavras distantes uma da outra na Educação.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Beatriz: gostei bastante da tua reflexão. Entendi teus argumentos e a questão que tu coloca tem a ver com o fato deles poderem decidir qual local se sentirão melhores. Uns poderão eleger a escola regular, outros tantos a outra forma, enfim, ficaste pensando mais na possibilidade de escolha que estes tem direito. Abraço, Anice.