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domingo, 19 de abril de 2009

Com referência ao relato da colega Mara

Essas são as verdadeiras inclusões eu acredito, pois passamos as manhãs e as tardes inteiras resolvendo problemas de alunos que não são considerados inclusão. É o quê afinal? Não trabalham em sala de aula, contrariam o tempo inteiro, estragam o patrimônio público,incomodam colegas etc. e tal. Como chamarmos essa classe de alunos? Em que os pais já não conseguem fazer mais nada. Ou estão presos, ou doentes... Como dar aulas para esse tipo de aluno? O Jornal Nacional mostrou uma reportagem falando que as escolas devem oferecer coisas novas. Concordo. O perfil de aluno não é mais o mesmo para a escola que temos hoje. Em seguida mostraram o que um aluno dos dias de hoje faz após as aulas, na sua tarde, na qual antes ele passeava, conversava com amigos, jogava etc., e hoje só quer saber de informática, passando as tardes inteiras na frente de um computador. Porém o nível social desse aluno , era alto. E obviamente ele relatou suas conquistas, suas buscas, seus anseios dentro do padrão social e familiar que possui e aí sim há um conflito entre esse tipo de aluno e uma escola que de repente possa estar parada no tempo. Não que as escolas que tem o outro perfil de aluno, como o citado pela Mara, por mim e com certeza pela maioria de colegas, a escola deva estar parada no tempo. Mas a realidade é outra. Mesmo sendo uma escola preparada no seu espaço físico, ela deve conter outros amparos. E são esses que estão faltando! Quais? Não sabemos ainda. Mas algo não está se encaixando com o aluno, com a sociedade que temos hoje.
Por que não mostram e perguntam para um aluno que tem seus pais na prisão, ou com AIDS ou qualquer outra coisa mais ou menos parecida, o que ele faz nas suas tardes? Talvez o dia que essa realidade for tratada e mostrada com mais seriedade a educação possa modificar, as inclusões serão consideradas diferentes.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Concordo contigo e imagino que é unânime: a mídia encobre determinadas camadas da sociedade para não precisar se deparar com a parte que realmente necessita de amparo e recursos. Abração, Anice.