2010 ! Estamos chegando ao final!

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sábado, 27 de setembro de 2008

Essa semana me coloquei a pensar sobre a inclusão, até porque a pergunta do PA que estamos trabalhando se trata do assunto. Vi uma noticia na tv sobre os indivíduos que têm o direito de trabalhar, no que eu concordo plenamente. Mas será que quando essa lei fora criada, havia diferença do tipo de necessidades especiais que algum indivíduo pudesse ter? Pois uma criança ou mesmo adulto que tem suas necessidades muito comprometidas como poderá se engajar no meio escolar ou profissional? Onde ele ficará? Não existe de alguma forma exclusão? É um assunto muito sério, do qual não encontrei ainda nenhum profissional que concordasse. Até mesmo os que trabalham diretamente com essas crianças. Como podemos entender que o profissional que não está preparado aceite? Sem preparo, sem condições psicológicas muitas vezes, pois os alunos ditos normais já apresentam alguns problemas quase sem solução. O que fazer? Como cuidar dessa inclusão? Fico me perguntando até que ponto existe realmente essa inclusão tão desejada? Tive uma aluna da qual sofreu alguns preconceitos, embora se peça para as crianças terem cuidados, mas acontece que são crianças! E o pior é que são crianças que trazem aprendizado, pré-conceitos de seus familiares! Espero chegar ao final deste trabalho com uma expectativa mais positiva, pois cada vez mais estamos ficando de frente com essa realidade.

domingo, 21 de setembro de 2008

Quem deve mudar?

Ouvindo a palestra do professor doutor Pedro Demo, entende-se que o professor necessita mudar. Que o professor não pode e nem deveria dar aula, nos dias de hoje, mas sim, ser um pesquisador e partir disto provocar seus alunos a pesquisarem.
Ele fala que aprendizagem não é “ouvido” e sim pesquisa, que necessita de todos os sentidos, mas aprendizagem é “cérebro”. Ou seja, o aluno não aprende apenas ouvindo, escrevendo e realizando provas, mas buscando. No que concordo plenamente.
Atualmente o aluno não precisa de mudanças no currículo, nos conteúdos ou nos números de dias letivos para aprender mais, mas precisa da mudança de metodologia. E para mim a primeira mudança seria de cima para baixo. A mudança deve começar pelo professor, inclusive como dia Dr. Pedro, porém, de qual mudança ele fala? Pois como um professor pode mudar se ele não tem as condições necessárias para sua mudança? E não falo de cursinhos que o professor faz de vez em quando, e também disputando com o colega a vaga para fazer determinado curso, tendo que o próprio professor correr atrás de alguém para substituí-lo na tão enfadonha “aula” deixada, pelo professor, porque ele escolheu realizar o curso, como se isso fosse um castigo, aliás, mas falo de especialização real, naquela que o professor encontra a verdadeira motivação porque sabe que após ele poderá dividir em seu campo de trabalho com a colaboração de todos, sem a preocupação de que está chegando o dia do conselho, que o caderno deverá estar rigorosamente em dia, sem uma vírgula de erro, pois do contrário encontrará um bilhete, como aqueles que o professor coloca no caderno do aluno, por ter incomodado o professor, ou os colegas, ou por não ter aprendido. Também os alunos não podem pesquisar em sua biblioteca sem agendamento. Sim porque nem todas as escolas possuem lugar suficientemente capaz de atender a demanda de alunos, de pesquisas solicitadas pelos professores, e também não têm em casa as condições para tal. Primeiro porque a família desestruturada dá graças a Deus que o filho esteja n a escola, porque lá ele almoça, toma café, e participa de eventos que ela jamais terá condições de oferecer-lhe.
Acredito que a mudança deve acontecer no órgão maior da Educação. Será que está no poder sabe dessa importância?
Claro que o profissional é quem deve buscar, pesquisar, entender realmente do que está falando, transmitindo ou desejando do seu aluno. Mas ele é um ser normal, um indivíduo que além da sua profissão, também tem sua vida social, particular, com filhos que desejam a mesma atenção que nós, professores queremos que nossos alunos tenham de sua família. E qual o retorno para esse profissional? Estou mais uma vez falando da realidade geral da Educação, sem esquecer-me de alguns poucos que conseguem, estou me referindo ao todo.
Interessante quando o professor relata que o aluno mesmo pobre se alfabetiza em um ano, até mesmo em meses, quando na verdade só o que se ouve no final dos trimestres para justificar que o aluno foi mal, é que ele é pobre, tem problemas, e não podemos exigir etc. e tal...
Concordo quando ele diz que o número de aulas não é parâmetro de aprendizagem com qualidade. E me reportei ao fato de que nós, professores, e posso dizer que há algum tempo pensava assim, não que não tenhamos condições para tal, mas para uma aula bem aproveitada pelos alunos há que se ter sim um planejamento bem estruturado e de acordo com os alunos de hoje, dizemos muito contentes: “...eu nem preciso de diário ou outro instrumento para dar aulas...”, como se isso fosse uma grande vantagem! Na verdade para ensinarmos devemos sim ter muitos materiais, pesquisas realizadas por nós para que possamos exigir de nossos alunos.
Tem uma fala onde o professor diz que a universidade quer mudar, mas desde que não mexam com ela. E é justamente, isso se fala em mudança, na qual um empurra para o outro.
Fala-se muito em não reprovação, e como consta na LDB, deve existir progressão continuada, que não existe realmente, e sim uma progressão na qual o aluno está indo adiante sem saber nada, pois há uma preocupação de índice de reprovação mais baseada em política e financeira do que do próprio saber do aluno.
Fiquei muito feliz ao perceber que possuo idéias parecidas com as do professor Pedro, pois essa semana, conversando com um colega, coloquei que o problema deveria ser resolvido na primeira série, assim como no primeiro trimestre. Se o problema de algum aluno é descoberto na primeira série e trabalhado ou no primeiro trimestre, com certeza ele continuará bem. E que o professor de primeira série deveria ser o melhor da Educação, pois ele é quem carrega a escola nas costas. Mas para o professor ter dignidade ele precisa de um salário justo, de condições justas para poder ser o melhor, mas como, se essa semana mesmo tem que lutar através de uma reunião, para que a uni docência não seja retirada como desejam da primeira série e distribuída para o restante das séries? Os professores da segunda série em diante ficaram felizes, mas e o professor da primeira que verá perdido essa uniu docência? Como disse o professor Pedro, ninguém deseja dar aulas para a primeira série, e depois disso então? Porque por mais amor que se tenha a camiseta todos desejam e necessitam de um salário, ou uma vida profissional e financeira justas.
Mas para finalizar esse comentário, percebo o quão importante o professor é para a Educação, m as ele deve ser bem cuidado, amparado, nossos problemas aumentam com os nossos alunos sim, mas se o professor não tiver condições, suporte para atender a esses alunos os mesmos não tenderão a melhora. Mas penso que o professor não deve ser visto como um pai, mãe, médica pediatra e sim como um professor.
Quanto ao EAD, ficou bem claro, que não podemos vencer tudo o que nos é proposto em tão pouco tempo, esse comentário do professor Pedro vem ao encontro de minha opinião, quando coloco que o meu maior aprendizado não ocorre neste momento, m as quando eu me der de frente com o problema. Como já aconteceram com interdisciplina anteriores. Ou seja, discordo como recebemos um parecer com conceitos que nos limitam, pois n osso aprendizado real só será reconhecido quando por algum momento necessitarmos dele. E o aluno só buscará pesquisar se ele sentir necessidade. Mas qual a necessidade real do nosso aluno ou do nosso professor atualmente? Volto a dizer: A mudança tem que começar nos órgãos superiores, para então motivarem os reais envolvidos: Professor e aluno. De nada adianta um professor tentar mudar sozinho. Claro que ele pode tentar modificar até porque se ele o deseja trabalhará de forma a tentar, mas quando esbarra na burocracia arraigada ainda na Educação tudo cai por terra. Já aconteceu comigo depois de ter entrado para o EAD e acontece ainda. Então vou caminhando sozinha dentro da minha sala de aula.

domingo, 14 de setembro de 2008







Neste sábado foi realizado o desfile das escolas municipais do município de Cachoeirinha. Fiquei tão emocionada por participar deste evento, que há tanto tempo era tão maravilhoso. Porém esse é um dos eventos dos quais os professores, a Educação deveria resgatar, pois está se perdendo no tempo e no espaço.

Tantas divulgações são feitas dentro das escolas, como shows de música de teatro, entre outros, por que não divulgar essa data tão importante. Afinal como vimos no tempo e espaço, o que somos hoje vem daquilo que nossas raízes nos deixaram algum dia. E isto me reporta a pergunta feita pela colega Celma, sobre "por que é tão difícil trazer os pais para a escola?". Vi neste desfile que a maioria das pessoas que ali se encontravam, era de pais dos alunos que participavam pelas suas escolas.
Poderia ser uma multidão advinda pelo movimento, pela importância e pela beleza da data, como nos carnavais e outras festas. Mas de quem é a culpa? Ou será que isso não tem mais importância? Nossas raizes não são importantes? Os valores mujdaram? Será que que essa data não deveria fazer parte dos projetos pedagógicos? Pois acredito que pode-se mostrar fatos que iniciaram nossa história com muitas novidades tecnológicas aos nossos alunos de hoje.

domingo, 7 de setembro de 2008

SEMPRE LEMBRANDO DO PEAD




























As colegas da foto (Neila e Cristina) alunas PEAD, também profissionais da rede municipal de Cachoeirinha, nos encontramos numa formação para as professoras que representam suas escolas na Mostra de Trabalhos, e que assim como eu estou representando minha escola elas representam cada uma a sua. Evento esse que acontece todos os anos, na qual as EMEI's e EMEF's do município e com algumas outras escolas estaduais também são convidadas, têm a oportunidade de mostrar o seu trabalho, seus projetos realizados durante o ano em curso, com sua comunidade escolar.
Mas o que desejo deixar registrado, que muito mais do que simplesmente fazermos parte deste curso, é como cada interdisciplina tem nos deixado sua marca. e isso me faz reportar aos meus alunos, quando peço-lhes que leiam, que observem, que escutem tudo o que estiver a sua volta, muito mais do que simplesmente ficarem presos apenas com o que está sendo realizado em sala de aula. Digo-lhes que o maior aprendizado que eles podem ter é aquele em que quando passarem por alguma situação os façam lembrar de já terem discutido em sala de aula. Digo-lhes sempre que devem buscar entender os conteúdos estudados na escola, com a realidade do seu cotidiano. E tenho tido esse retorno. E referente a isto, foi interessante que as colegas e eu ficamos no mesmo grupo, de uma trilha a ser percorrida e por vários momentos nos olhávamos relembrando de situações colocadas no PEAD, como quando o monitor nos falou sobre o "tempo e espaço", que a fauna e flora têm na natureza e que devem ser respeitados, quando ele colocou sobre o ciclo na natureza, sobre como nos comportamos durante a trilha, comparando-nos com nossas crianças, entre outras situações. E realmente, mais uma vez eu reintero que o maior aprendizado que eu tenho neste curso e em todos os formações que realizo, é a minha colocação dentro de um espaço em que o meu aluno se encontra. Tenho aprendido, que só podemos dar aquilo que recebemos e da forma como recebemos. E nas formações somos as nossas crianças. Que querem correr e tirar fotos para mostrar em casa, que não viam a hora do lanche, do almoço, que muitas vezes reclamavam no sol, do calor, do cansaço. Estávamos ali com nossos medos de cobra, de mato, por não conhecer o local, medo de falar, de estar com novos colegas, e que aos poucos com a confiança que obtivemos dos monitor (professor), foram diminuido, desaparecendo por aqueles momentos, o que reforça a importância da influência que nós professoras exercemos sobre nossos alunos. E veio a felicidade no final por estarmos num lugar tão amarvilhoso como é o Rincão da Gaia, em Pantano Grande, fundado por Lutzemberger, aliás recomendo a todos que gostam da natureza.