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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.

“Jovens e adultos como sujeitos do conhecimento e aprendizagem”
O trabalho com os alunos de EJA, nos remete a caminhos desafiadores, por não estarmos tratando apenas com alunos crianças que estão na escola muitas vezes obrigados pelos pais. Mas lidamos com alunos que sentem a obrigação, a necessidade de buscarem novos conhecimentos que os capacite a se tornarem sujeitos inseridos no mundo social, profissional de forma crítica e de acordo com a sua realidade.
Os alunos de EJA são basicamente jovens e adultos que por muitas razões foram excluídos da escola. É um determinado grupo de pessoas relativamente com as mesmas características em se tratando da cultura. Porque não se trata de um estudante que está em busca de aperfeiçoamento ou qualificação profissional continuada, mas um estudante, na maioria das vezes, oriundo de áreas rurais empobrecidas ou filhos de trabalhadores rurais sem instrução escolar ou por não ter cumprido sistematicamente e na idade adequada a sua passagem pela escola. Não esquecendo do aluno jovem que passa do diurno para o noturno seja porque motivo o tenha levado a essa mudança.
O texto de Marta nos mostra alguns conceitos básicos pedagógicos de muita relevância para a prática pedagógica com alunos de EJA. Ou seja, para quem ensinar o que ensinar e como ensinar?
Analisando a gama de diversidades encontradas na EJA, torna-se imprescindível uma educação voltada para as necessidades e realidade desses alunos que vem em busca de uma educação diferenciada dos que a que eles já possuem que é a educação letrada do mundo em que vivem. Resgatando-os e motivando-os para que a mudança em suas vidas aconteça de forma significativa, tornando-os sujeitos capazes de participarem e pertencerem a determinados grupos sociais até então inatingíveis.
O que ensinar e como ensinar se trata de evidenciar os estudos relacionados a Psicologia da Vida Adulta, conhecendo-os com profundidade seus anseios, onde deve-se priorizar na prática pedagógica que na fase adulta acontecem a fase do desenvolvimento humano. Não enfatizando a sua pouca escolarização, pelo contrário devemos exteriorizar sua forma de pensamento e capacidade letrada.
A EJA deve adequar seu currículo de acordo a atingir todas as necessidades desse público alvo, vencendo todas as barreiras de exclusão cultural e social que esses jovens e adultos sofrem, contribuindo e aprimorando sua auto-estima através do aprendizado da leitura, da escrita, eliminando o analfabetismo que os exclui da sociedade acadêmica e profissional.
Ser professor de EJA requer além da bagagem básica e mínima de conhecimentos, uma bagagem de afetividade de sensibilidade para que consiga não apenas trazer o aluno para a escola, mas fazê-lo permanecer nela. Ainda é grande a evasão das escolas na modalidade EJA. E vários são os fatores que a provocam como, por exemplo, cansaço físico e mental de enfrentar aulas à noite, depois de um dia estafante de trabalho geralmente braçal, de sentirem-se excluídos também na escola pelos próprios colegas no que diz respeito a idade, classe social ou até mesmo cultural, pois não há evidências de que o aluno de EJA, não pense adequadamente ou não tenha condições de aprendizagem adequada tal qual tem uma criança na idade adequada na escola. Os adultos sentem vergonha de freqüentarem a escola por acharem que são os únicos, esse motivo os leva também a evasão. Para tal há a necessidade de que o professor, além da leitura e da escrita necessários e básica, planeje suas aulas baseadas também nas condições e conhecimentos produzidos e trazidos pelos alunos para a sala de aula, valorizando seus saberes, derrubando enfim a barreira social e cultural que excluem tais alunos.
O professor poderá e deverá apostar numa prática pedagógica freireana, capacitando o aluno ao ingresso no mercado de trabalho e social de forma crítica e inquietando-o de forma a procurar novas descobertas para o seu posicionamento num novo mundo econômico, social, político e acadêmico.

Referências Bibliográficas:

Marta Kohl de Oliveira –

2 comentários:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Beatriz:

Ao ler a postagem, não ficou muito claro onde estão as palavras de Marta e onde estão as tuas. Digo isso porque no TCC deve ser fundamental esta delimitação.

Grande abraço, Anice.

José Rodrigues dos Santos disse...

O TEXTO É BOM, PORÉM FALTA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA TER MAIS SUSTENTAÇÃO DO QUE ESCREVE.