2010 ! Estamos chegando ao final!

os mais populares

domingo, 25 de maio de 2008





Hoje me ocorreu um pensamento, um sentimento e um questionamento. Eu tenho me sentindo um pouco desanimada, mas acho que todos temos ou passamos por momentos assim em nossas vidas. Me questionei se foi o curso que mudou tanto desde o início até hoje, ou se eu estou mudando, ou estou realmente num momento ruim. Todos os dias procuro aplicar aquilo que aprendo neste curso, com os meus alunos. Mas quando falo em aplicar o que aprendo, não falo apenas em aprendizado conteudista. N a verdade este aprendizado é muito fácil. O que é difícil é passar o aprendizado que é o saber e fazer o nosso aluno sentir realmente o sabor deste aprendizado. Que aliás é o tema da vídeo que devemos olhar. Eu já vi o vídeo e concordei plenamente com o tema. Não basta aprender, apenas por aprender. Com certeza este aprendizado com o tempo é esquecido. Mas aquele aprendizado que se tem prazer, nunca mais se esquece. E neste momento estou um pouco confusa. Sempre ouvi dizer que no PEAD devemos ter e sentir como se fosse um curso presencial. E que pelo fato de ser virtual devemos compartilhar com todos, nossas alegrias, nossas angústias para que tenhamos ajuda e não nos sintamos sós. Pois bem sinto saudades do diário de bordo, onde podíamos ser ouvidos sem críticas. Recebíamos uma resposta ten tando ajudar-nos. Agora com a história do e-mail, ficamos lendo assuntos de todos, que por mais que argumentem eu não concordo muito, pois temos que ler todos os e-mails, mesmo que constem o assunto e só nos aumenta o trabalho e acaba nos in fluenciando e dependendo de com o estamos no momento, ao invés de ajudar só alimenta as coisas n egativas. E foi o que aconteceu comigo, eu tenho a mania de me doer pelos problemas dos outros, e sou muito impulsiva ao falar por muitas vezes. Depois é que reflito sobre o que aconteceu. Mas hoje me sinto muito chateada por ouvir me dizerem que mandei um e-mail malcriado. Daí fico pensando se não podemos mais expressar nossos sentimentos seja de que forma for vai ficar mais difícil do que já está. Tenho saudades do diário de bordo, repito e peço desculpas se tenho falado de maneira a ofender q2ualquer tutor, professor ou colega. E podem ter a certeza de que da minha boca ninguém mais vai ouvir nenhuma reclamação, farei tudo o que puder, na hora que puder e em silêncio. Tenho uma profissão que amo e respeito, amo esse curso, mas tenho uma família a quem amo mais ainda, sem eles talvez nem poderia estar aqui. E não vou mais colocá-los em segundo plano como tenho feito nestes últimos meses da minha vida, ou melhor, desde que entrei no PEAD. E mais uma vez repito, temos que ter muito cuidado quando repreendemos algum aluno. A sua sensibilidade pode estar muito forte e com uma simples palavra ou frase, podemos desmotivá-lo. E por favor não vamos confundir não gostar de receber críticas, com as críticas não ajudarem a nos acalmar no momento em que mais precisamos. Bem como aqui agora é o lugar de colocarmos nossos aprendizados, esse com certeza foi mais um aprendizado que adquiri neste percurso desde o in ício do PEAD. Desculpem todos se não m e fiz entender com as minhas palavras de desespero, colocando inclusive letras garrafais, mas o tamanho da letra apensar de ser enorme, naquele momento, ainda assim não se comparavam com a minha angústia. Mas como disse, oi o momento. Portanto venho inclusive reivindicar alguns critérios que usávamos há algum tempo dentro do Rooda. É muito cedo ainda para dizer que estou plenamente preparada para o virtual e com certeza cometerei muitos erros ainda.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Vale a pena? Até que ponto!

Preciso dizer uma coisa. Já pensei até em desistir, e o pior é que fiquei chateada ao conversar com umas pessoas do meio e descobri que circula por aí que o nosso curso não é tão bom quanto todo mundo pensava. Porque é claro que todos que estão a nossa volta, digo, pessoas do convívio se apavoram tentam ajudar, até mesmo colegas de outros cursos a distância. É como disseste: Tudo muito a toque de caixa. E acho que os professores já devem ter percebido, de como eu era e de como estou. Estou insatisfeita neste semestre, angustiada, o que era prazer virou tortura. Desgastante, sempre a mesma coisa. Leia e faça atividades. Pelo amor de Deus, as atividades que eu fizer são as que eu já sei. Não entendo muito bem essa técnica. Com sinceridade, ainda não teve nada nesse semestre que eu diga assim : isso modificou realmente algo dentro da minha sala de aula. Acho que aprendizado é aquele que fica e que percebemos mais tarde. Como acontece comigo quando lembro de situações na música, na arte, porque só depois que passa é que podemos verificar se aquilo foi verdadeiro, dentro da nossa realidade ou não. Isso é aprendizado para mim. E não ter que correr com leituras e atividades das quais tenho que aplicar com os alunos ou com vizinhos, família... Gente isso não é real!! E por mais que consigam os realizar não é verdadeiro. E é isso que os professores desejam de nós?
Acho que mais uma vez está na hora dos professores reverem o curso. Curso à distância tem características que deverão ser repensadas e até respeitadas. E não importa se é uma UFRGS, ou uma ULBRA, ou UNISINOS, ou sei lá tantas outras que já se engajaram nesta modernidade. E não acho que por ser uma universidade federal, temos que ser diferentes. Pois já ouvi neste curso dizerem que é de graça, do que reclamamos!!Mas de nada vale terminar um curso se terminarmos doentes, sem família, sem vida. Pois estudar não é tudo na vida. Aliás, nada é válido na vida se não tiver equilíbrio e estamos neste momento sem o equilíbrio necessário para continuarmos. Acho que para alguns, o trauma destas interdisciplinas quando crianças, certamente continuarão. E ai?!?! Mas como tudo é um aprendizado, pelo menos para alguns, um que eu já tinha e continuo cada vez mais acreditando nessa teoria, que de nada adianta derramar conteúdos por cima dos alunos, mas sim fazê-los entender com muita propriedade o que lhes foi transmitido. O pouco e a simplicidade marcam muito mais do que o exagero. E como já falei, a nossa realidade é diferente sim a dos professores da UFRGS. A de muito poucos pelo que sei é uma realidade fácil, a da maioria é uma realidade com muitos percalços, escolas com problemas e na vida pessoal também não é fácil. Claro que isso de nada im porta para os professores, mas influencia no aproveitamento de algumas interdisciplinas. Neste momento se pudesse chorar, eu choraria. M as estou tão cansada que estou sem forças até pra isto. Tchau colegas.

sábado, 17 de maio de 2008

Desabafo



Sempre tem a primeira vez para tudo nesta vida, e pela primeira vez estou com muitas atividades acumuladas, E é tão difícil eu aceitar essa situação para mim que não gosto de atrasar nada. Mas sin ceramente desta vez acredito que está muito complicado. E estou aqui me solidarizando com todas as colegas que estão desesperadas. Sempre discordei de trabalhos muito corridos. E como disse a colega Rita, entre tantas outras, ultimamente sinto desânimo ao acessar o computador. Espero que nesta última aula do Seminário Integrador, que aliás cheguei muito mal e que como sempre a equipe desta in terdisciplina me fez entrar no clima maravilhoso que só ela consegue fazer, o professor Silvestre tenha conseguido medir o tamanho das dificuldades pelas quais nós aqui do pólo estamos encontrando e consiga transmitir aos professores das outras interdisciplinas. E que eles repensem, pois não estão dando aulas para jovens que fazem a faculdade e não têm muitas vezes outras atividades, ou até porque são realmente mais jovens. Não digo isto como se todos que ali estão não sejam jovens, mas a maioria é sim mais madura, com maiores responsabilidades e que já vêm com muitos problemas e por mais que esse curso seja muito bom será que continuará proveitoso? Será que conseguiremos chegar até o fim? Espero que sim .

domingo, 11 de maio de 2008

Mais uma semana cheia de muitas atividades. Atividades com nossos alunos. Fizemos muitos trabalhos envolvendo o dia das mães. E é impressionante como as crianças gostam de trabalhar com algo que poderá virar um presente para quem elas realmente gostam e muitas vezes não têm oportunidade de presentear. Fiquei muito feliz nesta semana em saber que fui portadora de felicidade para os meus alunos através de trabalhos tão simples mas de tanto valor. Quero deixar aqui a minha homenagem para todas as mães, seja de seus filhos biológicos ou dos seus filhos adotados pelo coração. Pois acredito que todas nós professoras podemos dizer que somos um pouco mães. E discordo das pessoas que acham o contrário. Elas têm o direito de pensar mas com toda a certeza não sabem o que seja conviver todos os dias com aquelas criaturinhas de Deus ao nosso lado, alguns com tantos problemas.

domingo, 4 de maio de 2008



Acabei de postar minha linha de tempo no webfólio e neste momento concluí que mais uma vez o PEAD mexe muito com nossos sentimentos. Ou sou em quem avalia por um outro norte. Não sei. Só sei que passei um dia inteiro trabalhando nesta atividade. Concluí que se estou no PEAD é porque tudo começou na decisão de entrar para o Magistério. E senti necessidade de colocar essa foto, pois lembro bem que neste dia, eu sorria por fora, mas chorava por dentro por meu pai estar doente. E pensei muito nas colegas que não possuem um computador em casa. É muito difícil. Devemos todos colaborar uns com os outros sempre que pudermos, e anltecermos a essas que com garra conseguem ao final do eixo serem m ais uma vez vencedoras. Parabens a nos todas que estamos aqui, pois prec isamos de muita garra. E quando digo que precisamos dos outros para nos ajudarem, falo com propriedade, pois quem fez o almoço hoje foi marido e filhos. Mais uma vez agradeço a eles, pois sozinho ninguém aguenta por muito tempo. Esses trabalhos me fazem pensar que mesmo sendo mais difíceis de serem realizados, pois não é muito fácil remexer em coisas que estão guardadinhas no fundinho da gaveta (nosso coração), seria mais fácil fazer qualquer outro trab alho que não tivéssemos que relembrar algumas coisas, mas que fazem parte de nossas vidas e não temos como apagar. Fquei um pouco preocupada se não exagerei na quantidade de datas e fotos, mas foram realmente as mais marcantes. E é uma vida de 49 anos, não tem como diminuir isso.