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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Vale a pena? Até que ponto!

Preciso dizer uma coisa. Já pensei até em desistir, e o pior é que fiquei chateada ao conversar com umas pessoas do meio e descobri que circula por aí que o nosso curso não é tão bom quanto todo mundo pensava. Porque é claro que todos que estão a nossa volta, digo, pessoas do convívio se apavoram tentam ajudar, até mesmo colegas de outros cursos a distância. É como disseste: Tudo muito a toque de caixa. E acho que os professores já devem ter percebido, de como eu era e de como estou. Estou insatisfeita neste semestre, angustiada, o que era prazer virou tortura. Desgastante, sempre a mesma coisa. Leia e faça atividades. Pelo amor de Deus, as atividades que eu fizer são as que eu já sei. Não entendo muito bem essa técnica. Com sinceridade, ainda não teve nada nesse semestre que eu diga assim : isso modificou realmente algo dentro da minha sala de aula. Acho que aprendizado é aquele que fica e que percebemos mais tarde. Como acontece comigo quando lembro de situações na música, na arte, porque só depois que passa é que podemos verificar se aquilo foi verdadeiro, dentro da nossa realidade ou não. Isso é aprendizado para mim. E não ter que correr com leituras e atividades das quais tenho que aplicar com os alunos ou com vizinhos, família... Gente isso não é real!! E por mais que consigam os realizar não é verdadeiro. E é isso que os professores desejam de nós?
Acho que mais uma vez está na hora dos professores reverem o curso. Curso à distância tem características que deverão ser repensadas e até respeitadas. E não importa se é uma UFRGS, ou uma ULBRA, ou UNISINOS, ou sei lá tantas outras que já se engajaram nesta modernidade. E não acho que por ser uma universidade federal, temos que ser diferentes. Pois já ouvi neste curso dizerem que é de graça, do que reclamamos!!Mas de nada vale terminar um curso se terminarmos doentes, sem família, sem vida. Pois estudar não é tudo na vida. Aliás, nada é válido na vida se não tiver equilíbrio e estamos neste momento sem o equilíbrio necessário para continuarmos. Acho que para alguns, o trauma destas interdisciplinas quando crianças, certamente continuarão. E ai?!?! Mas como tudo é um aprendizado, pelo menos para alguns, um que eu já tinha e continuo cada vez mais acreditando nessa teoria, que de nada adianta derramar conteúdos por cima dos alunos, mas sim fazê-los entender com muita propriedade o que lhes foi transmitido. O pouco e a simplicidade marcam muito mais do que o exagero. E como já falei, a nossa realidade é diferente sim a dos professores da UFRGS. A de muito poucos pelo que sei é uma realidade fácil, a da maioria é uma realidade com muitos percalços, escolas com problemas e na vida pessoal também não é fácil. Claro que isso de nada im porta para os professores, mas influencia no aproveitamento de algumas interdisciplinas. Neste momento se pudesse chorar, eu choraria. M as estou tão cansada que estou sem forças até pra isto. Tchau colegas.

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