quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Estamos chegando ao fim ou recomeço?
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Estou com as colegas
Arquiteturas Pedagógicas
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
OBRIGADA GENY
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
UFRGS É UFRGS!!!!!!
sábado, 7 de novembro de 2009
EAD DISCRIMINADO
domingo, 1 de novembro de 2009
Reletindo o filme GAROTO SELVAGEM
E a comunidade surda é uma das que vem tendo essa consideração. Porém sem esquecermo-nos de que ainda há para algumas pessoas a falta de esclarecimentos sobre essa comunidade. Como por exemplo, o desconhecimento de muitos, de que nem todo surdo é mudo.
Porém já é garantido à comunidade surda maiores oportunidades dentro da sociedade, como na área de trabalho, acadêmica entre outras com a disponibilidade de profissionais e meios que propiciem a comunicação entre a comunidade surda e as pessoas da sociedade que não possuem essa deficiência.
Na verdade, penso que a comunidade surda deveria ser vista como outra cultura, já que existe uma linguagem própria. Como qualquer cultura que tem sua própria linguagem. A diferença está em apenas não usar a oralidade. Mas qualquer outra língua que o indivíduo pode aprender, a LIBRAS, seria apenas mais uma a ser aprendida por todos.
O filme me fez pensar que o menino não era considerado surdo-mudo. Ele se encontrou apenas por algum momento nessa escola, porque na verdade tentavam de todas as maneiras descobrirem seu problema.
Ficou óbvia a discriminação porque ele era diferente do padrão normal dos indivíduos, mesmos os surdos daquela escola. E naquela época ser diferente causava muita curiosidade, muito espanto e muita discriminação nas pessoas que não compreendiam o fato. Se pensarmos, a inclusão já acontece desde o século passado. Por poucos, muito sutilmente. Mas o que o Dr. Itard realizou foi exatamente a inclusão do Victor, através da sua tentativa, das suas experiências tentando sociabilizar, educar o menino na busca de resultados que comprovasse que a falta de compreensão, ou as atitudes que ele apresentava eram oriundas da falta de contato com a civilização e não uma surdez. a compreensão que ele tinha do mundo era diferente dos demais, porque sua compreensão era de acordo com a sua experiência enquanto viveu na selva. E pelo fato de não ter algum contato se quer com qualquer outro ser da sua espécie, ele apenas produzia o que havia aprendido com os animais que viveram a sua volta. Mas para a sociedade parecia mais fácil rotular. Tanto que o Dr. Pinel, por ter pacientes que apresentavam as mesmas características, foi logo diagnosticando o Victor como um deficiente mental. Por sorte Dr. Itard, mais sensível resolveu lutar de forma diferenciada, pois acreditava que com um ensino-aprendizagem poderia reverter a situação, ou as atitudes que o menino apresentava, despertando a inteligência que pudesse existir no garoto. Claro que o menino acaba sendo objeto de pesquisa, uma vez que os dois médicos eram renomados na época, tanto que o Dr. Itard recebia verba para sua experiência.
Se não fosse pela insistência do Dr. Itard, o victor teria apenas sido considerado um idiota, sem inteligência alguma, um rejeitado pela sociedade, pois os surdos eram assim vistos por ela. Como mostrara o Dr. Pinel, através da sua atitude de rotulá-lo como tal, por achar que o garoto era surdo. Como na Idade Média, em que os surdos eram considerados estranhos, sendo privados de participarem de acontecimentos e direitos considerados normais no meio social em que vivessem como, por exemplo, receberem comunhão, heranças etc. e assim ficaria Victor, mais um discriminado dentro da sociedade.
Graças ao Dr. Itard, através de suas tentativas esplendorosas, pode comprovar que o garoto, era selvagem sim, mas porque viveu num mundo selvagem. Mas que detinha muita inteligência e sentimentos que foram despertados com muita paciência, afetividade e ensino-aprendizagem e com suas relações fisiológicas e psicológicas das quais pode observar que a inteligência deve trabalhada, para que desperte. E que a socialização é importante para que o indivíduo possa expressar sua inteligência.
A relação entre o filme e a história dos surdos, é que as pessoas diferentes são consideradas anormais. Para serem consideradas normais tem que estar todas num mesmo padrão. Chegando a serem discriminadas por suas atitudes. No entanto essa falta de conhecimento se dá pela falta de experiência ou vivência das pessoas pelas situações com pessoas que tenham alguma necessidade especial, pois tenho nos meus relacionamentos algumas pessoas com necessidades especiais, como uma amiga surda, e que para nós ela tão normal quanto ao restante do grupo.
Gostaria de ressaltar que me chamou a atenção algumas vezes como o Dr. tratava o menino, com certa severidade. Mesmo assim, ao fugir e sentir falta ele conseguiu voltar para casa, sozinho. A afetividade e sua inteligência falaram mais alto. Bem como, a força do Dr. Itard não desistir ao primeiro fracasso que encontrara na aplicação dos seus métodos ao ensinar o garoto a se civilizar.
A evolução do garoto só acontecera pois o médico acreditava na luta. Trazendo para os nossos dias atuais, será que o fracasso seria menor dentro das salas de aula se o professora acreditasse mais e não desanimasse diante de alguns fracassos que vem experimentando?
Assim poderíamos também nos perguntarmos: Se os surdos não acreditassem na sua capacidade de aprendizagem, teriam eles chegado até aqui, com uma comunidade criada junto com a construção da LIBRAS? Pois eles tiveram que se adaptar, ao longo dos séculos da humanidade, até provarem a sociedade que são tão capazes quanto qualquer sujeito da sociedade.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
PEAD ESTÁ IMPREGNADO EM MIM
domingo, 18 de outubro de 2009
DIFICULDADES DA MODALIDADE EJA
E eles estão ali são justamente aqueles que já encontram dificuldades maiores, por serem das camadas mais pobres, enfrentando dificuldades de transporte, de tempo suficientemente adequado para que possam dedicar-se aos estudos.
Além do cansaço físico de terem passado um dia inteiro muitas vezes em trabalhos extremamente pesado, por isso a maior dificuldade de se depararem com colegas que vão para a EJA com objetivos muito diferentes. Pois a característica da modalidade tem demonstrado que há algum tempo a clientela era aquela que deixara de estudar para trabalhar e voltava pela necessidade que sente. Hoje a maior característica, embora não a única, é a de alunos que por vários motivos, estão saindo do turno diurno para o noturno. E dependendo da justificativa de cada um, percebe-se que a maioria está obrigada pela família, até que completem a maioridade. Enquanto esse tempo, vão além de, atrapalhando seu próprio rendimento, o rendimento de quem realmente quer estar ali.
Não podemos esquecer também das dificuldades que os profissionais encontram com o mínimo de condições para atender uma clientela tão especial nas suas necessidades, condições que vão desde material didático quanto humano. Ou seja, o despreparo para alfabetizarem adultos. O que se torna um grande desafio para empregar o mínimo de um bom desempenho.
Os próprios profissionais encontram dilemas na forma de escolarizar esses jovens e adultos. Não possuem a certeza da forma correta a aplicarem nessa modalidade. Pois ainda existem muitas dúvidas se basta apenas estar na profissão para escolarizar, ou se tem realmente há a necessidade de realizarem cursos capacitadores para que possam enfrentar os desafios metodológicos que se apresentam nas nossas salas de aula atualmente, e de acordo com a sociedade que temos hoje.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Pais e alunos apavorados
Pergunto-me aonde é que nós, professores estamos errando? Ou será que não somos nós? Existe um culpado? Quem? Estou muito angustiada, porque por vezes penso que o professor teria que mudar suas estratégias, mas qual incentivo ele vê para tantas mudanças, tantos esforços? E o aluno, por que ele tem que mudar se não vê perspectiva dentro de uma sociedade cada vez mais capitalista, mas que de alguma forma abstrai do indivíduo a chance de ter uma vida mais digna?
O Plano Municipal de Educação está sendo revisto, novas mudanças deverão acontecer para uma Educação com maior qualidade. Mas o que deverá mudar afinal, para que aconteça essa verdadeira mudança? E que mudanças deverão acontecer?
Esses são questionamentos que venho me fazendo ultimamente diante de tantas dificuldades que os educadores e educandos estão enfrentando. E confesso que sem respostas.
domingo, 27 de setembro de 2009
Polêmica e está rendendo....
E penso que devemos nos adequar sim a essa nova sociedade que estamos recebendo em nossas escolas. Mas será que somos obrigados a ter que enfrentar situações de desrespeito e desacato todos os dias de educandos, dos quais sabem muito bem de alguns artigos da lei, mas que apenas os beneficiam? Para alguns a atitude da professora foi inconcebível. Por outro lado a atitude do aluno é crime!!!! E falo por mim, enquanto educadora e tenho a convicção de que falo por muitos colegas que embora a professora possa ter se excedido, somos totalmente a favor da sua atitude. Porque é muito fácil recriminá-la quando estamos longe da comunidade escolar. Nem os pais, tão pouco pessoas que apenas levam seus filhos para a escola, e mesmo os pais presentes na mesma desconhecem a realidade de se ter educandos tais como o menino, que vem tendo atitudes cada vez mais desumanas, de desacato total, desrespeitosas dentro da escola, com a escola. Mesmo eu, enquanto apenas professora sabia dos problemas, mas não com a intensidade que eles se apresentam. O que a instituição escolar poderá fazer por esses educandos que vem cada vez mais de famílias desestruturadas? Esse é um dos motivos pelos quais eu acredito esteja levando as crianças a terem outra visão do que seja a escola para elas. Não respeitam a instituição por já estarem acostumados com essa situação de desrespeito e desvalorização na sua família? Ou desrespeitam a instituição como uma vingança involuntária, inconsciente do tipo: “se não posso ter ou ser do jeito que eu sonharia, os outros também não”. Difícil descobrirmos. Mas em minha opinião a resposta pode estar no resgate de valores de vida digna profissionalmente, na saúde, socialmente, para então valorizarmos um dos caminhos que leva a todos esses fatores, o da Educação. O primeiro convívio social, a nossa primeira aprendizagem acontece na família. Para só depois chegarmos à escola, ou em outros convívios sociais e se essa base tão imprescindível para nossa existência não existir, seja por que motivo for, com certeza não teremos motivo algum para valorizar algo que não tem a menor relevância, segundo os nossos princípios criados no seio familiar. Ou continuaremos nessa busca incessante sem resultado positivo algum. A situação da pichação que o menino praticou na escola, quase não é ressaltada, mas a atitude da professora sim. Como queremos que as pessoas acreditem, confiem no profissional que passa a maior do tempo, muitas vezes com os filhos desses pais que sentem tanto pelo fato de que seu filho foi humilhado, mais do que os próprios pais? Ou seja, ele pode depedrar o patrimônio público que todos pagam por ele, mas não podia reparar seu erro quando solicitado. A professora pode ter se excedido, mas o erro maior fora dela realmente? Tivemos a mesma situação na escola. E esse mesmo aluno não consegue nem prometer que vai tentar modificar seu comportamento e as classes continuam a serem pichadas, paredes, armário da professora, enfim. E ele diz não ter feito, outros colegas fazem a mesma coisa, e dizem não terem sido eles. As coisas continuam da mesma forma, pois até que se pegue no flagra, não se pode fazer mais nada.
E sabem o que dizem no momento da realização dos pré-conselhos? “Que a direção tem que ser mais dura, mais exigente, chamar menos os pais, resolver as situações. Ao mesmo tempo dizem que a direção não faz nada e não dá nada quando fazem alguma coisa. Que solução existe então para esses casos. Os pais devem ser chamados sim, para junto com a escola pensem no que está acontecendo. Mas os educandos não aceitam essa interferência, por outro lado alguns responsáveis quando são chamados demonstram agressividade, temos que segurá-los para não baterem nos filhos dentro da escola, dizem não saber mais o que fazer que vão desistir etc. Está muito difícil, precisamos rever na Educação soluções mais sérias e que se adéqüem com as situações presentes nas escolas. E que os órgãos competentes governamentais tenham esse novo olhar.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Inclusão ou exclusão?
domingo, 13 de setembro de 2009
Sonho e realidade
domingo, 6 de setembro de 2009
"DIDÁTICA MAGNA DE COPÊNIO"
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Introdução à Didática
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
RETORNO
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Primeira Postagem eixo VII
quarta-feira, 8 de julho de 2009
AVALIAÇÃO FINAL
domingo, 21 de junho de 2009
Reflexão
domingo, 14 de junho de 2009
Refletindo "A Escola da Ponte"
Quero refletir sobre a Escola da Ponte, no que diz respeito as condições e hábitos que nós brasileiros temos sobre as escolas. abaixo segue um trecho do comentário da colega Adriana, sobre a Escola da Ponte, da qual o ex-diretor se encontrava aqui no nosso município, e fez relato sobre a mesma.
"O professor José Pacheco fez um breve relato do histórico da Escola da Ponte, onde o insucesso dos alunos era grande, os alunos não aprendiam, a maioria tinha entre 14 e 15 anos e os adolescentes batiam nos professores.Atualmente a Escola da Ponte é uma referência de qualidade e valorização do conhecimento. O professor fez provocações aos professores dizendo:-Na Escola da Ponte os pais dirigem a escola, não têm turmas, não tem aula, não tem grade curricular... A Escola é lugar de trabalho, é um lugar onde se aprende, têm regras, direitos e deveres. Não há nada nas salas de aulas que seja realizado pelos professores. Todos os cartazes são realizados pelos alunos.Criança faz perguntas! A partir das perguntas das crianças elaboramos projetos de aprendizagem e os grupos são formados pelo interesse no assunto.Quando a criança faz perguntas o professor responde:-O que tu achas? A criança sempre tem uma hipótese para sua dúvida.A afetividade e a heterogeneidade são questões primordiais no grupo de trabalho. Eu aprendo com quem sabe outras coisas. No grupo sempre há um aluno que necessite maior atenção dos professores por apresentar alguma deficiência. As condições para o professor dar aulas são nunca estar sozinho, a aula não deve ser solitária e sim solidária! Não existe professor único para cada turma, existe um grupo de professores que mediam conhecimento a um grupo de alunos que escolhem o que vão aprender. "
Porém me pergunto, se estaríamos preparados para esse tipo de escola aqui no Brasil, onde em muitas das cidades brasileiras, o próprio professor tem de dar conta da sua condução, da manutenção da escola em que trabalha para poder dar pelo menos uma aula digna a quem deseja aprender? Antes o insucesso era visível, com alunos que não aprendiam, batiam nos professores, etc. e tal. E atualmente é uma referência de qualidade e valorização. Mas como chegaram aqui desta forma? O que fizeram para haver essa mudança? Precisamos saber. Todos nós, professores, estudantes, mantenedoras, autoridades, enfim todos relacionados à Educação desse país! Para se chegar a uma Escola da Ponte, deverá haver uma compreensão dos valores por parte tanto dos pais, quanto dos estudantes e dos próprios professores. Pois com certeza haveria muita confusão nos papéis. Num simples conselho de classe nas nossas escolas regulares e atuais, já são criadas problematizações, que infelizmente não levam a um entendimento, mas a um confronto, onde nenhuma das partes aceita e consegue entender! Que dirá uma escola onde os professores não dêem as respostas aos alunos! Com certeza os pais alegarão que o professor não quer trabalhar que a obrigação dele é ensinar, que está se negando a dar resposta para seu filhinho... E vice-versa também os professores não aceitam que seus estudantes aprendam apenas o que acham interessantes ou sintam necessidade. Como fazer isso, se acima deles há uma hierarquia cobrando um conteúdo, um currículo, avaliação... Como controlar faltas? Como deixar que o aluno pense por si só, e venha para a aula que ele desejar? E como ficam os vales que a família recebe para que seu filho esteja na escola? Acho que é uma pena, mas tantos vales de graça para as famílias manterem seus filhos na escola, não vem ajudando. Pelo contrário, vem obrigados, e por estarem na escola por obrigação não realizam seu papel de estudante, e por sua vez o professor já está as últimas, pois não agüenta mais alunos que não querem nada com nada. É uma bola de neve que cresce a cada dia. Penso que educadores e educandos estão passando por uma dificuldade de entendimento do que seja a verdadeira escola, a verdadeira Educação. A sociedade está se perdendo, perdendo seus valores. E num mundo de tanta tecnologia, tanta pobreza ao mesmo tempo. a tecnologia não combina com a realidade de noss9s estudantes. E por mais que se diga que estamos preparando nossas crianças para o futuro, sabemos bem lá no fundo que muitos deles não chegarão neste futuro do qual falamos ou pensamos. Com tantas dificuldades nossos estudantes de hoje serão como nossos antepassados que chegaram à sua maioria no ensino fundamental. a\ diferença é que eles talvez façam o ensino médio, mas que quando precisarem realmente, teriam que ter no mínimo o ensino superior. Então me pergunto como preparar escolas, professores, pais, estudantes e as nossas autoridades para uma escola do futuro melhor? Talvez parecida com a Escola da Ponte? A criança até tem seus questionamentos, mas a questão é: O adulto tem resposta para esses questionamentos?
domingo, 7 de junho de 2009
PARA REFLETIR
domingo, 31 de maio de 2009
CONAE/2010

Falou-se muito nesta conferência, das condições nas quais as Universidades Federais oferecem para o estudante trabalhador, aprovado no vestibular, mas que provavelmente não consiga permanecer dentro dessa universidade que exige que o mesmo freqüente os três turnos. Como um estudante que necessita trabalhar para ajudar sua família, ou até mesmo para manter-se com transporte, alimento etc., pode estudar nos três turnos, precisando arrumar emprego para suprir suas necessidades? Acredito que deva começar pelas universidades federais a compreensão do que seja necessário para se modificar a Educação. Talvez se começarmos pelas condições oferecidas já é um bom início.
Mas para tais mudanças acontecerem dentro da Educação ou em qualquer outro seguimento que se faz necessário, deve-se começar a mudança dentro de cada um de nós indivíduos. Deixarmos de olhar apenas para o nosso centro, como se fôssemos únicos dentro do Planeta, como se fôssemos as únicas vítimas. Quando um olhar para o outro, não para criticar, mas para solidarizar-se de verdade, não só a Educação, mas todos os outros setores terão sensíveis mudanças, e para melhor.
domingo, 24 de maio de 2009
Barbárie
domingo, 17 de maio de 2009
O CLUBE DO IMPERADOR
Essa situação do filme me fez repensar no caso dos dois alunos que tivemos alguns problemas. Estivemos com a cruz e a espada sobre a cabeça. Se eles continuassem na escola, teríamos problemas mais sérios com professores que já não conseguiam ficar com eles em sala de aula. E do outro lado, alunos que nos perguntavam se podia sair da sala a todo instante, porque o fulano e o cicrano estavam no pátio quase sempre. Tínhamos que ficar correndo e levando-os para a sala, quando conseguíamos sem problemas. Eu mesma, um dia quando conduzia um dos alunos que relatei anteriormente, fui ameaçada por ele. Esse mesmo aluno também mandou uma professora se... Me pergunto, o que falta para esses alunos? A escola oferece informática, profissionais capacitados que estão ali para atenderem aos alunos etc. O que falta é uma família, que tenha uma profissão. Uma vida digna. Isso a escola não pode oferecer. E esse é o problema dos nossos alunos. Não são respeitados pela sociedade pelo que apresentam ser. Mas também não podemos penalizar os alunos que não tem esses problemas. Portanto, a atitude do professor, em minha opinião não foi correta. Eu sou uma professora e agora na vice-direção, que dou muitas oportunidades para os alunos, mas com limites, direitos e deveres dentro da escola. Se não gostam da vida que levam, podem e devem procurar fazer diferente, mas na verdade eles querem ser iguais a alguém que idolatram e que muitas vezes não são de boa índole. Todos tem dois caminhos a escolher. Então todos somos responsáveis pelos nossos próprios atos.
sábado, 9 de maio de 2009
CERTO OU ERRADO?
Bem mas voltando a esse ano ele continuava monopolizando todos. Espero de coração que esses dois alunos se adaptem nas escolas que irão,e o menino que foi da nossa escola por seis anos, me deixou muito arrasada, fiquei muito mal,chorei muito. Chorei por ver uma criança que nós praticamente vimos crescer estar se perdendo nas drogas, numa vida tão cruel. Foi a pior experiência que já tive na educação. Mas infelizmente, da maneira como está nossa sociedade, sei que não será o último. Então me pergunto se essas não são as maiores inclusões que temos? Mas como incluí-los? Eles não querem ser incluídos. Eles desejam ser incluídos apenas no mundo deles. Sabem o que o aluno que já bateu e furtou nas outras escolas, disse essa semana para a nossa bibliotecária quando elogiou o seu relógio? “Vem trabalhar comigo que consegue um monte desses...
Bom, espero que esse tipo de aluno seja revisto pelos governantes. Pois se temos que dar aulas para esse tipo de aluno, temos que ter outra realidade no que diz respeito a metodologia, estratégias, a avaliação terá que ser diferente. Pois como avaliar um aluno que não faz nada, mas ao mesmo tempo, não se pode ficar reprovando aluno, que dualidade! Como manter os alunos quatro horas dentro da escola, se não agüentam ficar nenhum período de 45 min na sala? E esse alunos na estão interessados em nada. Na escola tem sala de informática, uma ótima biblioteca, atividades extracurriculares, não sabemos mais o que oferecer. Será que algum dia terei a felicidade de ver a escola sendo valorizada pelos alunos, pelos pais? Pelos próprios profissionais?
sábado, 2 de maio de 2009
VIOLÊNCIA NA ESCOLAS
REALIDADE DURA
domingo, 26 de abril de 2009
Estádios de Desenvolvimento Cognitivo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULFACULDADE DE EDUCAÇÃO
Curso de Licenciatura em Pedagogia:
Modalidade a Distância
Pólo Gravataí
Eixo VI
E-mail: bialeal8@hotmail.com
Disciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da
Psicologia II
Professor: Simone Bicca
Nome: Beatriz Leal Lopes
Data: 26/04/09
Principais características dos estágios de desenvolvimento
Para entendermos as características dos estádios de desenvolvimento de um sujeito não basta apenas sabermos os nomes específicos, bem como em que idades ocorrem cada uma das principais características, pois para Piaget as idades nas quais ocorrem as características desses estádios podem variar de acordo de um sujeito para o outro. Pode variar de acordo coma experiência anterior quer o sujeito possa ter vivenciado no meio social, podendo acelerar, retardar ou até mesmo bloquear essa manifestação. O que se pode sim constatar é a ordem regular desses estádios, independente da velocidade do seu desenvolvimento.
Primeiro Estágio – Sensório Motor: ( Do nascimento aos dois anos)
Esse estádio se caracteriza pela experiência dos sentidos ligados a ligação com o meio em que o sujeito está inserido. Pela falta da linguagem neste período a criança se comunica através das experiências imediatas, ou seja, através dos reflexos. Que vão acontecendo sucessivamente de acordo com a organização do meio. Essa inteligência é prática, o reflexo é imediato a uma experiência vivenciada. É um processo do qual o sujeito interage com o meio assimilando a representação da realidade, e ao mesmo tempo imitando as situações ao seu redor. Para tanto a característica mais importante para o desenvolvimento mental, neste estádio, é a busca visual que o sujeito deve ter aprendido antes de qualquer outro processo. À medida que ela desenvolve intelectualmente compreende que embora não veja mais o objeto a sua frente, ele existe. Essa experiência de visualizar os objetos nos primeiros meses de vida é fundamental para esse desenvolvimento passando para os estádios seguintes. Assim, pode-se até afirmar que a falta de estimulo visual nessa fase de zero a dois anos, pode ser prejudicial ao sujeito, impedindo o bom desenvolvimento das estruturas mentais. Tendo-se que observar a importância das atividades visuais a serem colocadas nesta fase.
Segundo Estádio- Pré-Operatório- (De 02 a 05/06 anos)
Neste estádio de desenvolvimento o pensamento começa a sofrer a transformação das imagens mentais, do simbolismo, na qual já conseguem expandir a capacidade de armazenamento das imagens, como maior estruturação da linguagem. Seu vocabulário aumenta notavelmente. Nesse estádio é quando o sujeito é mais aberto à aprendizagem da língua, devendo ser observado pelo adulto a sua responsabilidade ao se comunicar com a criança, porque essa comunicação poderá ter um efeito marcante no seu desenvolvimento lingüístico, haja vista, que se percebe a linguagem entre as crianças que vive no meio de uma família cuja cultura seja muito marcante no momento da comunicação lingüística, como por exemplo uma aluna de família alemã que tive no ano anterior. O modo intuitivo de aprendizagem é a característica mais acentuada nesse estádio de desenvolvimento, muito embora adorem imitar sons e experimentar palavras diferentes. Por isso quanto mais rico for o meio verbal em que a criança viva, mais provável a facilidade do seu desenvolvimento. O modo intuitivo nesse estádio traz a vantagem de que as crianças são capazes de criar suas próprias fantasias, podem fingir como, por exemplo, que seus bonecos são reais. Nessa fase as crianças possuem amigos imaginários, conversam com esses amigos, consigo mesma, na qual com essas atitudes vão experimentando a linguagem e ensinando a si próprias. É também o estádio do egocentrismo. E a criança se fecha no seu mundo, com as suas fantasias, uma vez que existe a ausência dos processos de assimilação e acomodação de um fato. A criança não é capaz de lidar com a realidade de um determinado tema. O pensamento é marcado pela intuição, pela percepção imediata dos acontecimentos a sua volta e não pela lógica. O pensamento é marcado pela irreversibilidade, fazendo com que as crianças nessa idade sintam dificuldades em perceber a natureza reversível das relações.
Terceiro Estádio – Operatório-Concreto (Dos 06 aos 11/12 anos)
Diferentemente do estádio anterior, no qual a criança era sonhadora, com pensamentos fantasiosos, o estádio das operações concretas é marcado pela compreensão das relações funcionais no meio, compreensão da reversibilidade. Abandonam o egocentrismo, sendo capazes de cooperarem com o outro, não pensando apenas nas suas próprias realizações. Suas discussões com o outro já são baseadas nos seus próprios pontos de vista. No entanto, embora no estádio anterior demonstrassem algumas capacidades, mesmo que pouca, para raciocinar de forma concreta neste estádio a criança ainda apresenta certa fragilidade que se dará apenas no estágio seguinte. É no período pré-operatório que a criança consegue construir operações lógicas de classificação, seriação, conservação de substâncias, espacial, temporal, distância. Partindo desse mundo operacional para o mundo das possibilidades a criança já está entrando no estádio seguinte.
Quarto Estádio- Operatório Formal (a partir dos 12 nos)
A partir desse estádio a criança além da capacidade de formular situações concretas imediatas, já parte para o mundo das possibilidades, do raciocínio abstrato, não precisando recorrer ao contato real. É nesta fase que busca sua própria identidade. Já pode pensar no que seja certo ou errado, pois tem a capacidade de pensar nestas duas possibilidades. Ela pode demonstrar interesses de acordo com os seus próprios valores.
Pode-se concluir, após as pontuações sobre os estádios de desenvolvimento cognitivo até então, que o desenvolvimento da criança é mais qualitativo do que quantitativo. Ou seja, o desenvolvimento do estádio seguinte dependerá do desenvolvimento que a criança apresentou no estádio anterior, não através de saltos de um estádio para o outro, m as da integração entre um e outro.
Todos Somos Responsáveis Pelas Mudanças Dentro de Qualquer Cultura
O Dilema do Antropólogo Francês
O dilema do antropólogo que chega a uma ilha para pesquisar os hábitos dos nativos da mesma, começa no momento em que é questionado por aqueles habitantes se ele seria um mensageiro de Deus? E tal pergunta se dera pelo fato de que os nativos da ilha acreditavam que todos de pele branca seriam um mensageiro de Deus.
Sua resposta se torna um dilema, pois é muito difícil ser parcial no julgamento das diferentes culturas, dos seus hábitos e costumes. Conforme Claude Lee, como se pode abstrair com sinceridade a concepção que levamos dentro de nós sobre a nossa cultura, da qual herdamos desde o nascimento? Como podemos avaliar qualquer cultura? O que nos parece estranho, pode ser muito comum para outrem. Por esse motivo o antropólogo, apesar de suas pesquisas sobre as culturas decide não interferir no modo como cada povo vive, porque é quase certo que tanto ele quanto qualquer indivíduo que avalie outros povos, avaliará com seu coração e isso intervirá no modo como os outros vivem. Ele decide então não interferir no modo de vida dos habitantes daquela ilha também. Porém o questionamento que lhe fizeram de acordo com suas crenças mexe com essa determinação que o francês possui. Se ele responder que não estará intervindo na vida daqueles habitantes que acreditam que suas crenças sejam corretas. Portanto ele decide responder que sim, que ele é um mensageiro de Deus. Porém ao mentir ele criou outra situação: “isso quer dizer que todos os homens de pele branca são mensageiros de Deus” Ou seja, em minha opinião ele interviu de alguma forma na vida daqueles habitantes. Pois a partir do momento em que os nativos continuarão a acreditar em tal crença criada por eles, poderão sim em algum tempo ter problemas com os próximos homens de pela branca que ali poderão chegar e que não tiverem a mesma consciência e a mesma fidelidade que teve o antropólogo.
A princípio do fórum, coloquei e não descarto também a possibilidade de que possa inconscientemente, ter respondido de forma positiva, pelo fato de não saber qual seria a reação daqueles habitantes caso a resposta fosse negativa.
Penso também que só pelo fato de Claude Lee se encontrar na ilha para pesquisa, de alguma forma já está interferindo naquela cultura com sua presença. Pois a partir dela já faz com que haja a preocupação daquele povo. Não há como não intervirmos em alguma cultura a partir do momento em que nos fazemos presente. Quem observa e quem é observado jamais será ou terá a mesma concepção de idéia daquilo que vivenciou.
Por mais que sua mentira parecesse inocente, ele jamais saberá se foi benéfica ou prejudicial. Mas de uma coisa eu tenho quase certeza: Não há cultura que não sofra alguma influência de outra.
Quem tem Necessidades Especiais modifica sua maneira de Viver?

Essa pessoa maravilhosa na imagem ao lado tem conseguido demonstrar uma força vital da qual muitas vezes me pergunto se eu aguentaria. Me fazendo acreditar cada vez mais que existe alggo muito maior do que a vida material. Fisicamente ela foi uma das pessoas mais lindas que já conheci. Quando mais jovem foi inclusive, miss na sua cidade. Mas a alegria de viver jamais perdera, mesmo em momentos difíceis, não deixou a doença que a levou para uma cadeira de rodas tirar essa alegria. Mas com sua família e seus amigos ao lado, e com muita fé, pois é detentora de muita fé, continuou a transmitir a todos a alegria contagiante. Para pessoas assim, mesmo com as dificuldades de inclusão a vida se torna mais amena. As dificuldades da inclusão estão nas classes mais desinformadas sobres seus direitos, as facilidades que a sociedade já pode oferecer ainda hoje. Tratarmos da inclusão é muito difícil, pois antes da inclusão por necessidades físicas, a sociedade deve estar preparada para lidar com seus sentimentos e os das outras pessoas. Parabéns cunhada, pela vitalidade e alegria constantes em tua vida.
domingo, 19 de abril de 2009
Com referência ao relato da colega Mara
sábado, 18 de abril de 2009
Curso de Licenciatura em Pedagogia:
Modalidade a Distância
Pólo Gravataí
Eixo VI
E-mail: bialeal8@hotmail.com
Disciplina: Questões Étnico Raciais na Educação: Sociologia e História
Professor: Fernando Seffner
Nome: Beatriz Leal Lopes
Data: 18/04/2009
Atividade
a) Elaborar um mosaico étnico-racial em conjunto com seus alunos. Vocês podem utilizar diferentes recursos visuais, como desenhos, pinturas, colagens, fotografias... Faça um grande painel e estimule outros colegas a participar desta atividade, montando uma linda exposição na escola.
b) Após a elaboração do mosaico, discutir com seus colegas através do Fórum as impressões e reflexões suscitadas.
c) Elabore um texto com suas descobertas
Como eu estou na vice-direção no turno da manhã e no turno da tarde como substituta, apesar de trabalhar com turmas de 1° ano a 8ª série, é difícil realizar algumas atividades propostas pelo PEAD. Já tivemos alguns momentos assim em que as dificuldades eram muitas. Numa escola de mais de mil alunos, com uma equipe de professores muito grande, fica mais difícil a colaboração, pois existe de certa forma planejamentos, cronogramas, dos quais os professores acham complicado sair. Eu já pensei num outro modo, mas não encontro. E apesar de o professor dizer que posso fazer com outra colega, de que forma poderia participar? Não disponibilizo de tempo para sair da minha escola e ir à escola de outra colega. Embora saibamos da importância de trabalharmos diretamente com o aluno, até chegarmos ao estágio podemos passar vários setores da escola. E acredito que não podemos ficar prejudicadas, o importante é que aprendamos o que nos for transmitido para que possamos interagir quando estivermos com os nossos alunos.