Alfabetização é o conhecimento, o aprendizado dos códigos, dos signos. Ou seja, o indivíduo é capaz de codificar e decodificar a língua escrita, dominando a técnica da leitura e da escrita.
O letramento define o sujeito que ainda não está inserido no mundo da escrita e leitura, codificadas, mas está inserido nas práticas sociais do meio, de acordo com suas necessidades vitais. Uma pessoa letrada pode ser analfabeta. Uma pessoa alfabetizada, não necessariamente será uma pessoa letrada. Porque o letramento é o conhecimento do mundo a sua volta.
Pode-se perceber dentro das escolas essa diferença entre essas duas características que os alunos apresentam. Geralmente os alunos letrados são mais agitados, parecem apresentar maiores dificuldades em se alfabetizar. Por quê? Seria porque para eles que já entendem o mundo a sua volta e o que lhes é apresentado nas escolas às vezes é fora da sua realidade?
Por outro lado percebe-se o aluno alfabetizado, mas não letrado mais tranquilo. Por quê? Seria porque ainda não experimentou ou vivenciou a realidade no dia a dia?
A realidade de algumas comunidades escolares é que embora a escolaridade seja obrigatória, as crianças parecem estar chegando às escolas cada vez mais letradas.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Didática,Currículo, PPP
O que é, afinal, aprender? Quando ocorre, de fato, a aprendizagem? De acordo com Bernard Charlot, aprender é apropriar-se de um conhecimento que não se possui, é a própria relação do sujeito com os objetos do saber, com o mundo. A aprendizagem só ocorre quando o educando assume uma postura semelhante àquela adotada na produção deste saber, permitir-se ações que promovam a produção deste saber através de observações, experimentos, etc.
É esta ligação que se faz presente entre o saber e a aprendizagem no que se refere à Didática, visto que é seu objetivo investigar e socializar os processos de ensino e de aprendizagem, pois a Didática é teoria e prática. É teórica enquanto estudo do processo e prática na medida em que se faz instrumento de trabalho do educador.
É importante observar que não se deve usar no conceito de Didática uma visão reducionista,no qual afirma caber à Didática apenas apontar os elementos do planejamento de ensino, tal como seus métodos e técnicas. A Didática precisa ser compreendida como a teoria e a prática do processo de ensino e de aprendizagem, firmemente alicerçada na unidade entre objetivos, conteúdos, métodos e possibilidades de avaliação da aprendizagem resultante.
Tal entendimento da Didática precisa estar presente no cotidiano escolar de modo a tornar possível promover concepções emancipatórias das relações possíveis entre escola, comunidade, didática, currículo e aprendizagem.
Deve-se ter um olhar mais atento e crítico quanto ao Currículo que se tem e aquele que se deseja faz pensar na própria definição da palavra. Literalmente, currículo significa um caminho a ser realizado.
Um Currículo pode ser formal, ou seja, pode estabelecer os limites de todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, acompanhado de um apanhado de conteúdos. Ou um Currículo capaz de perceber as condições que se tem para percorrer o percurso e seria construído por todos os envolvidos nesta caminhada.
Um currículo escolar pode ser apenas um conjunto de conceitos e fatos já experimentados anteriormente, caracterizando-se assim como um currículo formal. Entretanto, pode-se ampliar o conceito de Currículo, assumindo-o como um processo de natureza histórica, política e social, passível de suas ramificações científicas, econômicas, culturais e ambientais. Nesta concepção mais ampla, as experiências individuais e coletivas ganham status de fio condutor de ações sistematicamente planejadas.
Para tanto um Projeto Político-Pedagógico pensado por todos os segmentos possibilita criar um Currículo libertador promovendo aprendizagens significativas. Todo o movimento realizado em torno da construção deste PPP precisa estar embasado nas necessidades da comunidade na qual a escola encontra-se inserida. Sem sobrepor a comunidade ao Currículo, pode-se permitir que todos nele possam se reconhecer, isto é, atrelar ao Currículo um Projeto Político Pedagógico que valorize as experiências comunitárias, trazendo-as para dentro dos espaços pedagógicos da escola, dotando os membros desta comunidade tanto do papel de aprendizes quanto de educadores, possibilitando também planejar diferentes e melhores condições de vida para cada um e para todos.
É esta ligação que se faz presente entre o saber e a aprendizagem no que se refere à Didática, visto que é seu objetivo investigar e socializar os processos de ensino e de aprendizagem, pois a Didática é teoria e prática. É teórica enquanto estudo do processo e prática na medida em que se faz instrumento de trabalho do educador.
É importante observar que não se deve usar no conceito de Didática uma visão reducionista,no qual afirma caber à Didática apenas apontar os elementos do planejamento de ensino, tal como seus métodos e técnicas. A Didática precisa ser compreendida como a teoria e a prática do processo de ensino e de aprendizagem, firmemente alicerçada na unidade entre objetivos, conteúdos, métodos e possibilidades de avaliação da aprendizagem resultante.
Tal entendimento da Didática precisa estar presente no cotidiano escolar de modo a tornar possível promover concepções emancipatórias das relações possíveis entre escola, comunidade, didática, currículo e aprendizagem.
Deve-se ter um olhar mais atento e crítico quanto ao Currículo que se tem e aquele que se deseja faz pensar na própria definição da palavra. Literalmente, currículo significa um caminho a ser realizado.
Um Currículo pode ser formal, ou seja, pode estabelecer os limites de todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, acompanhado de um apanhado de conteúdos. Ou um Currículo capaz de perceber as condições que se tem para percorrer o percurso e seria construído por todos os envolvidos nesta caminhada.
Um currículo escolar pode ser apenas um conjunto de conceitos e fatos já experimentados anteriormente, caracterizando-se assim como um currículo formal. Entretanto, pode-se ampliar o conceito de Currículo, assumindo-o como um processo de natureza histórica, política e social, passível de suas ramificações científicas, econômicas, culturais e ambientais. Nesta concepção mais ampla, as experiências individuais e coletivas ganham status de fio condutor de ações sistematicamente planejadas.
Para tanto um Projeto Político-Pedagógico pensado por todos os segmentos possibilita criar um Currículo libertador promovendo aprendizagens significativas. Todo o movimento realizado em torno da construção deste PPP precisa estar embasado nas necessidades da comunidade na qual a escola encontra-se inserida. Sem sobrepor a comunidade ao Currículo, pode-se permitir que todos nele possam se reconhecer, isto é, atrelar ao Currículo um Projeto Político Pedagógico que valorize as experiências comunitárias, trazendo-as para dentro dos espaços pedagógicos da escola, dotando os membros desta comunidade tanto do papel de aprendizes quanto de educadores, possibilitando também planejar diferentes e melhores condições de vida para cada um e para todos.
domingo, 26 de setembro de 2010
“ILHA DESCONHECIDA" de Saramago
Qual a relação que existe entre a realidade do aluno com o texto Ilha Desconhecida?
No texto percebe-se a ideia de que o objetivo da sociedade é reproduzir, através da educação, os modelos de referência no interior dos quais se situam os indivíduos de uma nova geração. Assim a escola tem um papel positivo quando é percebida favoravelmente e quando funciona normalmente na vivência do cotidiano da criança. Caso contrário, ela cumpre um papel negativo no sentido de acentuar as diferenças sociais. Enfim, a sociedade deve envolver-se com a educação. Existe uma intrínseca relação entre a sociedade e educação. Porém os professores é que acabam detendo toda essa responsabilidade para si, pois para alguns pais que se encontram envolvidos na sua dura realidade muitas vezes, o momento em que os filhos estão na escola é o seu momento de descanso.
No último feriado, presenciei mães reclamando do mesmo, quando eu disse que era bom para que todos pudessem descansar, as respostas foram que as crianças incomodavam muito dentro de casa... Assim como crianças que também não gostam dos feriados. Gostariam de estar na escola. Pois é lá que se sentem bem, tem toda a atenção de que necessitam.Isto nos mostra em que meio vivem estas crianças, sentindo-se abandonadas por suas famílias, carentes de afeto. Elas parecem estar em busca de suas ilhas desconhecidas, pois não têm no meio em que vivem, muitos estímulos que as levem para a busca do novo, a não ser que saiam de suas casas para ilhas que as acolham, seja de qual forma for. E a escola é uma dessas “Ilhas Desconhecidas” que acabam por acolhê-las não ficando mais tão desconhecida. Os pais, a sociedade não parece estar preocupada com o que estes pequenos indivíduos possam encontrar nestas ilhas, que nem sempre poderão conter apenas descobertas boas, mas também ilhas enlameadas, sujas que podem afetar esses indivíduos tão indefesos. Como diz Durkheim, o meio em que vivemos faz parte das nossas vidas. Devemos perceber em que ilha estamos atracando nosso barco. E devemos estar preparados para nos desvencilharmos ou sairmos de algumas dessas ilhas ilesos, ou não encontraremos mais o caminho de volta.
ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE
Educação, Formação e Trabalho
Revendo Marx e Engels percebe-se que apesar de nunca escreverem livros diretamente relacionados ao ensino ou educação, suas ideias e textos revelam bem a problemática social na qual a educação está inserida. Ideias que perpassam a história e que ainda hoje são seriamente debatidas e questionadas.
No texto Educação, Formação e Trabalho, Marx e Engels colocam que “a educação não se produz somente através das disciplinas úteis...” fato este também vivido e contestado por nós educadores, afinal a educação deve ser vista como um todo e não em fragmento de saberes.
Criticavam duramente o trabalho infantil e adolescente e enfatizavam a enorme necessidade de introduzir um sistema educativo que consiga minimizar os problemas causados pela situação dominante, ou seja, isto também é claro nos dias de hoje, só através da educação que formaremos cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, seu valor como trabalhador e clareza para enxergar e lutar contra as desigualdades sociais, sejam elas no trabalho ou escola.
Para Marx e Engels, a educação e trabalho estavam intimamente ligados, porque no momento em que as classes sociais mais inferiores tivessem acesso as instituições de ensino, teriam maior visão da sua importância como pessoa e como trabalhador.
Ao reivindicarem “ ensino gratuito e obrigatório” e “ delimitações para o trabalho de crianças e jovens” enfatizam a necessidade de formação e ensino para que houvesse oportunidades iguais para todos e não somente para a burguesia da época.
O texto nos coloca que o ser humano realiza a si próprio, quando seu trabalho torna-se atrativo., quando o realiza com liberdade mesmo que isso lhe exija mais esforço, dedicação, qualificação e determinação.
Em nossa realidade de escola pública estas lutas também são freqüentes, pois inúmeros alunos deixam de estudar ou não estudam por que trabalham e quando freqüentam a escola existe a insatisfação de um presente difícil e um futuro incerto.
Também os pais que trabalham não o realizam por prazer e sim por obrigação, para sua sobrevivência e de sua família,.recebem salários indignos e passam aos filhos a ideia de que mesmo frequentando a escola, esta de nada lhe servirá, pois o futuro não lhes reserva nada positivo apenas a continuidade de lutar pela sobrevivência em meio a uma sociedade desigual. Talvez esse seja o maior desafio encontrado nas escolas. A falta de motivação por parte da família, faz com que o nosso aluno seja um aluno desmotivado. E dentro dessa problemática, desaparece a capacidade de expressar a afetividade suficiente dentro da família. Tornando maior a desmotivação da criança e a falta de expectativa de um futuro melhor.
Revendo Marx e Engels percebe-se que apesar de nunca escreverem livros diretamente relacionados ao ensino ou educação, suas ideias e textos revelam bem a problemática social na qual a educação está inserida. Ideias que perpassam a história e que ainda hoje são seriamente debatidas e questionadas.
No texto Educação, Formação e Trabalho, Marx e Engels colocam que “a educação não se produz somente através das disciplinas úteis...” fato este também vivido e contestado por nós educadores, afinal a educação deve ser vista como um todo e não em fragmento de saberes.
Criticavam duramente o trabalho infantil e adolescente e enfatizavam a enorme necessidade de introduzir um sistema educativo que consiga minimizar os problemas causados pela situação dominante, ou seja, isto também é claro nos dias de hoje, só através da educação que formaremos cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, seu valor como trabalhador e clareza para enxergar e lutar contra as desigualdades sociais, sejam elas no trabalho ou escola.
Para Marx e Engels, a educação e trabalho estavam intimamente ligados, porque no momento em que as classes sociais mais inferiores tivessem acesso as instituições de ensino, teriam maior visão da sua importância como pessoa e como trabalhador.
Ao reivindicarem “ ensino gratuito e obrigatório” e “ delimitações para o trabalho de crianças e jovens” enfatizam a necessidade de formação e ensino para que houvesse oportunidades iguais para todos e não somente para a burguesia da época.
O texto nos coloca que o ser humano realiza a si próprio, quando seu trabalho torna-se atrativo., quando o realiza com liberdade mesmo que isso lhe exija mais esforço, dedicação, qualificação e determinação.
Em nossa realidade de escola pública estas lutas também são freqüentes, pois inúmeros alunos deixam de estudar ou não estudam por que trabalham e quando freqüentam a escola existe a insatisfação de um presente difícil e um futuro incerto.
Também os pais que trabalham não o realizam por prazer e sim por obrigação, para sua sobrevivência e de sua família,.recebem salários indignos e passam aos filhos a ideia de que mesmo frequentando a escola, esta de nada lhe servirá, pois o futuro não lhes reserva nada positivo apenas a continuidade de lutar pela sobrevivência em meio a uma sociedade desigual. Talvez esse seja o maior desafio encontrado nas escolas. A falta de motivação por parte da família, faz com que o nosso aluno seja um aluno desmotivado. E dentro dessa problemática, desaparece a capacidade de expressar a afetividade suficiente dentro da família. Tornando maior a desmotivação da criança e a falta de expectativa de um futuro melhor.
TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Durante essa caminhada no PEAD, foi importante descobrir que o Blog e o PBWORKS são algumas das tantas formas de ferramentas que a Internet disponibiliza onde as pessoas podem expressar-se sobre diversos temas de seu interesse, acompanhados ou não por imagens, caracterizando inclusive sua personalidade. É um recurso de comunicação que capacita a interação de outras pessoas que poderão colocar comentários, respostas, avaliações sobre as postagens ali visíveis. Postagens essas pessoais, emocionais ou profissionais. São instrumentos pelos quais as pessoas trocam informações, conhecimentos, experiências, além do que é uma página que se mantêm sempre atualizada através das constantes colocações ou trocas destas informações que o dono da pagina faz, ou deve fazê-lo.
Esta forma de tecnologia já tem chegado às escolas com o objetivo de preparar, atualizar professores e alunos oriundos de uma sociedade dinâmica e que tem sede pelo constante querer aprender.
Eles detém a capacidade de tornar professores e alunos parceiros nesta busca de aprendizagem, interagindo um com o outro, construindo juntos, onde o professor é um mediador da construção do saber dando ao aluno a autonomia de buscar este saber.
Um blog ou um Pbworks podem levar o sujeito a viajar, através de links que eles oferecem oportunizando um aprendizado jamais pensado anteriormente.
As tecnologias vieram facilitar a vida acadêmica dos estudantes tanto financeira quanto social. Dia desses viajei até Portugal acreditem, e por várias cidades brasileiras, deixando muitos recados nos murais, nos links de comentários e recebendo retorno, fazendo amizades virtuais dentro da profissão de educadora, trocando conhecimentos com pessoas distantes, de culturas diferentes.
Esta disponibilidade é que faz professor/aluno, aluno/professor interagirem aguçando cada vez mais a vontade de buscar conhecimentos e também aprendendo ludicamente, sem perceber.
Os BLOGS, ou WEBLOGS bem como os Pbworks apresentam os mais diversos temas, nas mais variadas áreas, como no Jornalismo, na Educação, ou seja, mesmo apenas para colocar em público a vontade de qualquer pessoa expor seu estilo fazendo-se participativa nesta sociedade tão tecnológica. Na verdade a relação que existe entre eles me parece única a de informar algo para alguém. A diferença, em minha opinião no que diz respeito aos Blogs educativo-pedagógicos é que, quem os faz deve observar na sua responsabilidade da divulgação dos conteúdos ali propostos para pesquisas. Mesmo sabendo-se que qualquer pessoa pode acessar qualquer site, devemos procurar fazer a nossa parte da melhor maneira, com a maior credibilidade possível e necessária. Quanto ao compromisso do professor, há que se filtrar aquilo que realmente esteja de acordo com pelo menos parte da realidade de seus alunos, bem como, útil na utilização do que for necessário, principalmente no que se refere à Educação, pois ele, mesmo sendo nos dias de hoje um mediador de informações, não acontecendo mais como algum tempo atrás em que apenas tinha o papel de ensinar e o aluno de aprender, detém esta responsabilidade do que informa a um indivíduo que muitas vezes está aperfeiçoando sua personalidade de acordo com o meio em que vive, conforme pensa inclusive, Emile Durkhein. Pois não podemos esquecer que não são apenas os adultos que acessam os sites, pelo contrário, muito mais são as nossas crianças, que acabam nos ensinando mais do que nós a elas. Esta interação do indivíduo só tende a ampliar com maior qualidade da Tecnologia.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
Epistemologia Genética –
Após as leituras e releituras sobre as teorias da Epistemologia Genética durante o primeiro eixo, um fato ocorrido na escola hoje me fazem repensarnas ações pedagógicas das quais contemplam essas teorias empiristas, aprioristas ou construtivistas.
As escolas na ânsia de querer resolver os problemas com os quais se deparam, referente ao aprendizado ou ao fracasso que vem ocorrendo, que na verdade sempre ocorreu. Mas o que é o fracasso escolar afinal?
Percebe-se a frustração de profissionais diante dessa problemática, quando se deparam com a família apoiando uma posição da qual o aluno não deseja estudar. E o que a escola tem feito para que esse aluno se conscientize da importância da escola na sua vida? Muito e ao mesmo tempo quase nada. Pois está de mãos atadas diante de tanto problema social.
Por mais adequada que seja uma teoria, sempre ficará distante da realidade das escolas. O que e de que forma transformar a educação dentro de uma sociedade que vive com medo. Hoje ouvimos tiros. Ao verificarmos o que acontecia, ficamos sabendo que na esquina da escola um rapaz foi baleado. Há poucos metros da quadra de futebol onde as crianças jogavam. Os comentários é que seria vingança, pois no mês passado houve uma morte de outro jovem. E os alunos dessa comunidade vivem essa realidade. São parentes deles mortos. Quando se pergunta o que desejam para o futuro? Ou se não gostariam de viver outra realidade? Dizem que não! Desejam zser traficantes entre outras coisas.
Quando chego aos conselhos de classe ouço algumas falas: “... mas coitado desse aluno, o pai é alcoólatra, a mãe é doente, tem oito filhos...”, uma idéia na verdade, empirista. Outra fala: ”...mas isto é um problema dele de aprendizagem, ele não consegue e temos que respeitar o que ele sabe, os seus limites, porque aprendeu alguma coisa...” me parece que esta fala é apriorista. Bem nem uma nem outra são corretas, porque na verdade, conhecer algo é transformar o que conheceu dentro de si. Ou seja, Piaget defende a teoria do construtivismo por ser uma teoria em que o sujeito nunca está pronto, mas está sempre interpretando o mundo em que vive físico, mental e social interagindo com ele e por meio dele. Mas por que as escolas não seguem essa teoria? Porque estão arraigadas a teorias muito ultrapassadas.
Após as leituras e releituras sobre as teorias da Epistemologia Genética durante o primeiro eixo, um fato ocorrido na escola hoje me fazem repensarnas ações pedagógicas das quais contemplam essas teorias empiristas, aprioristas ou construtivistas.
As escolas na ânsia de querer resolver os problemas com os quais se deparam, referente ao aprendizado ou ao fracasso que vem ocorrendo, que na verdade sempre ocorreu. Mas o que é o fracasso escolar afinal?
Percebe-se a frustração de profissionais diante dessa problemática, quando se deparam com a família apoiando uma posição da qual o aluno não deseja estudar. E o que a escola tem feito para que esse aluno se conscientize da importância da escola na sua vida? Muito e ao mesmo tempo quase nada. Pois está de mãos atadas diante de tanto problema social.
Por mais adequada que seja uma teoria, sempre ficará distante da realidade das escolas. O que e de que forma transformar a educação dentro de uma sociedade que vive com medo. Hoje ouvimos tiros. Ao verificarmos o que acontecia, ficamos sabendo que na esquina da escola um rapaz foi baleado. Há poucos metros da quadra de futebol onde as crianças jogavam. Os comentários é que seria vingança, pois no mês passado houve uma morte de outro jovem. E os alunos dessa comunidade vivem essa realidade. São parentes deles mortos. Quando se pergunta o que desejam para o futuro? Ou se não gostariam de viver outra realidade? Dizem que não! Desejam zser traficantes entre outras coisas.
Quando chego aos conselhos de classe ouço algumas falas: “... mas coitado desse aluno, o pai é alcoólatra, a mãe é doente, tem oito filhos...”, uma idéia na verdade, empirista. Outra fala: ”...mas isto é um problema dele de aprendizagem, ele não consegue e temos que respeitar o que ele sabe, os seus limites, porque aprendeu alguma coisa...” me parece que esta fala é apriorista. Bem nem uma nem outra são corretas, porque na verdade, conhecer algo é transformar o que conheceu dentro de si. Ou seja, Piaget defende a teoria do construtivismo por ser uma teoria em que o sujeito nunca está pronto, mas está sempre interpretando o mundo em que vive físico, mental e social interagindo com ele e por meio dele. Mas por que as escolas não seguem essa teoria? Porque estão arraigadas a teorias muito ultrapassadas.
INFLUÊNCIA DO TEATRO NA EDUCAÇÃO
Após várias reformulações na Educação o teatro já ocupa um espaço com características próprias. Ele exige do indivíduo uma reestruturação física e mental capaz de transformar a atenção, o imaginário tanto de quem atua, quanto de quem assiste, em realidade. Bem como também despertar de forma diferente essa realidade já vivida pelo indivíduo. O teatro na Educação representa de forma lúdica o ambiente em que esse indivíduo vive abordando os temas do dia-a-dia de várias formas como: De forma dramática ou Play Way, utilizando histórias referentes a datas comemorativas, onde os alunos estudam e podem transformar numa peça teatral, ou outro tema referente a qualquer disciplina. - Teatro Criativo: tem como base o jogo dramático que evolui de acordo com a idade que a criança vai atingindo, e que pode estar inserido dentro da escola como uma disciplina. O teatro criativo depende da livre expressão do indivíduo na qual deve existir muita criatividade, improvisação, dependendo do grau da criança, da idade. Porque quanto mais velha, mais propriedade essa criança terá sobre esse teatro que é um jogo na verdade para ela.
- Movimento criativo que se caracteriza a partir do momento em que a criança livremente une os movimentos mais expressivos do corpo, como a dança, á peça teatral que representa.
- O Teatro Escolar refere-se as apresentações comumente apresentadas nas escolas pelas crianças, que devem ser observadas e para que não corram o risco de exibicionismo ou constrangimento. Há que se ter muito cuidado neste sentido, fazendo a criança entender o verdadeiro objetivo de uma peça teatral, ou como uma construção realmente artística.
- O Jogo Dramático está mais ligado, como foi dito anteriormente no Play Way, ao lúdico da criança, onde ela passa ao público com muita expressividade o seu mundo irreal.
Através de tema delimitado pela professora, no decorrer do teatro as surpresas vão sendo colocadas a mostra pela individualidade que cada criança apresenta na sua forma de representar.
- Os jogos teatrais reúnem a expressão física do imaginário que ocorre através dos desafios que o indivíduo expressa. Reunindo brincadeiras, improvisação, buscando atingir os objetivos de aprendizagem fragmentados em várias disciplinas.
Na semana anterior, tivemos em nossa escola o teatro apresentando o tema sobre o trânsito. Foi interessante como alguns alunos fizeram a ligação do que já sabiam através da família, da escola ou até mesmo da mídia e teceram os comentários. Por ouro lado, recebemos mães comentando a explicação que os filhos realizaram em casa, quando observaram alguma notícia sobre o uso correto das cadeirinhas para as crianças. Talvez um tema que passasse desapercebido para alguns. Mas através do lúdico fixaram de forma diferente.
Qualquer pessoa tem condições de pisar num palco de teatro, pois todas as pessoas podem improvisar e através da experiência vivida adquirir muito conhecimento quanto a parte técnica, adicionado ao talento que poderá ser descoberto dentro de si.
A intuição e a espontaneidade fazem parte da experiência que o indivíduo adquire ao poder brincar com a realidade ali na sua frente.
A arte na Educação ainda tem por objetivo contextualizar a cultura social. Pensa-se também que a Arte na Educação pode direcionar o indivíduo ao caminho artístico muitas vezes desconhecido por ele próprio.
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