Nota-se que uma das maiores dificuldades dos professores de ensinar é a de lidar com a motivação dos alunos de EJA, e acredito que parte dessa dificuldade talvez aconteça por falta de credibilidade dos próprios professores de EJA encontram nessa modalidade. Pois alguns tratam os alunos sem avaliarem que há a necessidade de uma sensibilização de sua parte para entenderem que aqueles que ali estão, vieram em busca ampliarem sua capacitação para o mercado de trabalho.
E eles estão ali são justamente aqueles que já encontram dificuldades maiores, por serem das camadas mais pobres, enfrentando dificuldades de transporte, de tempo suficientemente adequado para que possam dedicar-se aos estudos.
Além do cansaço físico de terem passado um dia inteiro muitas vezes em trabalhos extremamente pesado, por isso a maior dificuldade de se depararem com colegas que vão para a EJA com objetivos muito diferentes. Pois a característica da modalidade tem demonstrado que há algum tempo a clientela era aquela que deixara de estudar para trabalhar e voltava pela necessidade que sente. Hoje a maior característica, embora não a única, é a de alunos que por vários motivos, estão saindo do turno diurno para o noturno. E dependendo da justificativa de cada um, percebe-se que a maioria está obrigada pela família, até que completem a maioridade. Enquanto esse tempo, vão além de, atrapalhando seu próprio rendimento, o rendimento de quem realmente quer estar ali.
Não podemos esquecer também das dificuldades que os profissionais encontram com o mínimo de condições para atender uma clientela tão especial nas suas necessidades, condições que vão desde material didático quanto humano. Ou seja, o despreparo para alfabetizarem adultos. O que se torna um grande desafio para empregar o mínimo de um bom desempenho.
Os próprios profissionais encontram dilemas na forma de escolarizar esses jovens e adultos. Não possuem a certeza da forma correta a aplicarem nessa modalidade. Pois ainda existem muitas dúvidas se basta apenas estar na profissão para escolarizar, ou se tem realmente há a necessidade de realizarem cursos capacitadores para que possam enfrentar os desafios metodológicos que se apresentam nas nossas salas de aula atualmente, e de acordo com a sociedade que temos hoje.
E eles estão ali são justamente aqueles que já encontram dificuldades maiores, por serem das camadas mais pobres, enfrentando dificuldades de transporte, de tempo suficientemente adequado para que possam dedicar-se aos estudos.
Além do cansaço físico de terem passado um dia inteiro muitas vezes em trabalhos extremamente pesado, por isso a maior dificuldade de se depararem com colegas que vão para a EJA com objetivos muito diferentes. Pois a característica da modalidade tem demonstrado que há algum tempo a clientela era aquela que deixara de estudar para trabalhar e voltava pela necessidade que sente. Hoje a maior característica, embora não a única, é a de alunos que por vários motivos, estão saindo do turno diurno para o noturno. E dependendo da justificativa de cada um, percebe-se que a maioria está obrigada pela família, até que completem a maioridade. Enquanto esse tempo, vão além de, atrapalhando seu próprio rendimento, o rendimento de quem realmente quer estar ali.
Não podemos esquecer também das dificuldades que os profissionais encontram com o mínimo de condições para atender uma clientela tão especial nas suas necessidades, condições que vão desde material didático quanto humano. Ou seja, o despreparo para alfabetizarem adultos. O que se torna um grande desafio para empregar o mínimo de um bom desempenho.
Os próprios profissionais encontram dilemas na forma de escolarizar esses jovens e adultos. Não possuem a certeza da forma correta a aplicarem nessa modalidade. Pois ainda existem muitas dúvidas se basta apenas estar na profissão para escolarizar, ou se tem realmente há a necessidade de realizarem cursos capacitadores para que possam enfrentar os desafios metodológicos que se apresentam nas nossas salas de aula atualmente, e de acordo com a sociedade que temos hoje.
4 comentários:
Querida aluna Beatriz,
Seus questionamentos e reflexões referentes ao EJA são coerentes. Em 2005 Trabalhei na supervisão do EJA onde tínhamos uma 04 turmas de alunos uma delas com 20 alunos no nível de 1º a 4ª série uma professora, o que fizemos em primeiro lugar uma refeição reforçada, de trabalhador, (buscamos no comércio local os alimentos necessários), em segundo lugar organizamos duas oficinas de artesanato: uma de confecções de bijuterias para as mulheres e outra de trabalho em madeira para os homens. Os homens também se interessaram pelas as bijuterias, então se tornou duas oficinas que trabalhávamos três vezes por semana, para as horas de atividades de leituras e escrita... era usado as experiências por eles trabalhadas, junto com a professora se criava um texto coletivo e ... na matemática era cálculos usando as quatro operações e até porcentagem e por aí afora era um prazer se trabalhar com esses alunos e dos 20 alunos matriculados só uma aluna evadia por motivos de gravidez e já tinha outros filhos e não deu mais conta do recado.
Na verdade temos que usar da criatividade e colocar professores que tenha sensibilidade para trabalhar com adultos.
Acho que as instituições precisam de mais verbas para oferecer uma educação de qualidade. Assim como se encontra é só boa vontade e criatividade, por parte da equipe diretiva e professores...
Se for do seu interesse vamos continuar falando.
Obrigada por suas postagens
Um grande abraço,
Geny Schwartz da Silva
PEAD/FACED/UFRGS
Querida aluna Beatriz,
Seus questionamentos e reflexões referentes ao EJA são coerentes. Em 2005 Trabalhei na supervisão do EJA onde tínhamos uma 04 turmas de alunos uma delas com 20 alunos no nível de 1º a 4ª série uma professora, o que fizemos em primeiro lugar uma refeição reforçada, de trabalhador, (buscamos no comércio local os alimentos necessários), em segundo lugar organizamos duas oficinas de artesanato: uma de confecções de bijuterias para as mulheres e outra de trabalho em madeira para os homens. Os homens também se interessaram pelas as bijuterias, então se tornou duas oficinas que trabalhávamos três vezes por semana, para as horas de atividades de leituras e escrita... era usado as experiências por eles trabalhadas, junto com a professora se criava um texto coletivo e ... na matemática era cálculos usando as quatro operações e até porcentagem e por aí afora era um prazer se trabalhar com esses alunos e dos 20 alunos matriculados só uma aluna evadia por motivos de gravidez e já tinha outros filhos e não deu mais conta do recado.
Na verdade temos que usar da criatividade e colocar professores que tenha sensibilidade para trabalhar com adultos.
Acho que as instituições precisam de mais verbas para oferecer uma educação de qualidade. Assim como se encontra é só boa vontade e criatividade, por parte da equipe diretiva e professores...
Se for do seu interesse vamos continuar falando.
Obrigada por suas postagens
Um grande abraço,
Geny Schwartz da Silva
PEAD/FACED/UFRGS
Sem querer cliquei duas vezses, desculpas
Geny
Bem interessante a contribuição da Geny! Ela comentou algo essencial: a pessoa que trabalha com este público necessita de sensibilidade. Tem que ter empatia para compreender o outro, entendê-lo, pois isto é peça fundamental no processo de aprendizagem. Abraço, Anice.
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