Não há como evitar fazer um comentário sobre a notícia que abalou, com certeza, a comunidade escolar. O fato do menino que pichara a escola e fora humilhado pela professora tem dividido as pessoas nas suas opiniões. Há dois pesos e duas medidas. Nós profissionais da Educação sabemos que devemos ter o controle de nossas emoções. Pois estamos na profissão para passar nossos conhecimentos, e fazer com que nossos educandos busquem através de pesquisas e questionamentos desenvolver a capacidade de se colocar como cidadãos capazes de enfrentar as situações que o meio social em que vive lhes oferece. Mas a sociedade tem se tornado muito diferente da que nós educadores fomos ou somos acostumados.
E penso que devemos nos adequar sim a essa nova sociedade que estamos recebendo em nossas escolas. Mas será que somos obrigados a ter que enfrentar situações de desrespeito e desacato todos os dias de educandos, dos quais sabem muito bem de alguns artigos da lei, mas que apenas os beneficiam? Para alguns a atitude da professora foi inconcebível. Por outro lado a atitude do aluno é crime!!!! E falo por mim, enquanto educadora e tenho a convicção de que falo por muitos colegas que embora a professora possa ter se excedido, somos totalmente a favor da sua atitude. Porque é muito fácil recriminá-la quando estamos longe da comunidade escolar. Nem os pais, tão pouco pessoas que apenas levam seus filhos para a escola, e mesmo os pais presentes na mesma desconhecem a realidade de se ter educandos tais como o menino, que vem tendo atitudes cada vez mais desumanas, de desacato total, desrespeitosas dentro da escola, com a escola. Mesmo eu, enquanto apenas professora sabia dos problemas, mas não com a intensidade que eles se apresentam. O que a instituição escolar poderá fazer por esses educandos que vem cada vez mais de famílias desestruturadas? Esse é um dos motivos pelos quais eu acredito esteja levando as crianças a terem outra visão do que seja a escola para elas. Não respeitam a instituição por já estarem acostumados com essa situação de desrespeito e desvalorização na sua família? Ou desrespeitam a instituição como uma vingança involuntária, inconsciente do tipo: “se não posso ter ou ser do jeito que eu sonharia, os outros também não”. Difícil descobrirmos. Mas em minha opinião a resposta pode estar no resgate de valores de vida digna profissionalmente, na saúde, socialmente, para então valorizarmos um dos caminhos que leva a todos esses fatores, o da Educação. O primeiro convívio social, a nossa primeira aprendizagem acontece na família. Para só depois chegarmos à escola, ou em outros convívios sociais e se essa base tão imprescindível para nossa existência não existir, seja por que motivo for, com certeza não teremos motivo algum para valorizar algo que não tem a menor relevância, segundo os nossos princípios criados no seio familiar. Ou continuaremos nessa busca incessante sem resultado positivo algum. A situação da pichação que o menino praticou na escola, quase não é ressaltada, mas a atitude da professora sim. Como queremos que as pessoas acreditem, confiem no profissional que passa a maior do tempo, muitas vezes com os filhos desses pais que sentem tanto pelo fato de que seu filho foi humilhado, mais do que os próprios pais? Ou seja, ele pode depedrar o patrimônio público que todos pagam por ele, mas não podia reparar seu erro quando solicitado. A professora pode ter se excedido, mas o erro maior fora dela realmente? Tivemos a mesma situação na escola. E esse mesmo aluno não consegue nem prometer que vai tentar modificar seu comportamento e as classes continuam a serem pichadas, paredes, armário da professora, enfim. E ele diz não ter feito, outros colegas fazem a mesma coisa, e dizem não terem sido eles. As coisas continuam da mesma forma, pois até que se pegue no flagra, não se pode fazer mais nada.
E sabem o que dizem no momento da realização dos pré-conselhos? “Que a direção tem que ser mais dura, mais exigente, chamar menos os pais, resolver as situações. Ao mesmo tempo dizem que a direção não faz nada e não dá nada quando fazem alguma coisa. Que solução existe então para esses casos. Os pais devem ser chamados sim, para junto com a escola pensem no que está acontecendo. Mas os educandos não aceitam essa interferência, por outro lado alguns responsáveis quando são chamados demonstram agressividade, temos que segurá-los para não baterem nos filhos dentro da escola, dizem não saber mais o que fazer que vão desistir etc. Está muito difícil, precisamos rever na Educação soluções mais sérias e que se adéqüem com as situações presentes nas escolas. E que os órgãos competentes governamentais tenham esse novo olhar.
E penso que devemos nos adequar sim a essa nova sociedade que estamos recebendo em nossas escolas. Mas será que somos obrigados a ter que enfrentar situações de desrespeito e desacato todos os dias de educandos, dos quais sabem muito bem de alguns artigos da lei, mas que apenas os beneficiam? Para alguns a atitude da professora foi inconcebível. Por outro lado a atitude do aluno é crime!!!! E falo por mim, enquanto educadora e tenho a convicção de que falo por muitos colegas que embora a professora possa ter se excedido, somos totalmente a favor da sua atitude. Porque é muito fácil recriminá-la quando estamos longe da comunidade escolar. Nem os pais, tão pouco pessoas que apenas levam seus filhos para a escola, e mesmo os pais presentes na mesma desconhecem a realidade de se ter educandos tais como o menino, que vem tendo atitudes cada vez mais desumanas, de desacato total, desrespeitosas dentro da escola, com a escola. Mesmo eu, enquanto apenas professora sabia dos problemas, mas não com a intensidade que eles se apresentam. O que a instituição escolar poderá fazer por esses educandos que vem cada vez mais de famílias desestruturadas? Esse é um dos motivos pelos quais eu acredito esteja levando as crianças a terem outra visão do que seja a escola para elas. Não respeitam a instituição por já estarem acostumados com essa situação de desrespeito e desvalorização na sua família? Ou desrespeitam a instituição como uma vingança involuntária, inconsciente do tipo: “se não posso ter ou ser do jeito que eu sonharia, os outros também não”. Difícil descobrirmos. Mas em minha opinião a resposta pode estar no resgate de valores de vida digna profissionalmente, na saúde, socialmente, para então valorizarmos um dos caminhos que leva a todos esses fatores, o da Educação. O primeiro convívio social, a nossa primeira aprendizagem acontece na família. Para só depois chegarmos à escola, ou em outros convívios sociais e se essa base tão imprescindível para nossa existência não existir, seja por que motivo for, com certeza não teremos motivo algum para valorizar algo que não tem a menor relevância, segundo os nossos princípios criados no seio familiar. Ou continuaremos nessa busca incessante sem resultado positivo algum. A situação da pichação que o menino praticou na escola, quase não é ressaltada, mas a atitude da professora sim. Como queremos que as pessoas acreditem, confiem no profissional que passa a maior do tempo, muitas vezes com os filhos desses pais que sentem tanto pelo fato de que seu filho foi humilhado, mais do que os próprios pais? Ou seja, ele pode depedrar o patrimônio público que todos pagam por ele, mas não podia reparar seu erro quando solicitado. A professora pode ter se excedido, mas o erro maior fora dela realmente? Tivemos a mesma situação na escola. E esse mesmo aluno não consegue nem prometer que vai tentar modificar seu comportamento e as classes continuam a serem pichadas, paredes, armário da professora, enfim. E ele diz não ter feito, outros colegas fazem a mesma coisa, e dizem não terem sido eles. As coisas continuam da mesma forma, pois até que se pegue no flagra, não se pode fazer mais nada.
E sabem o que dizem no momento da realização dos pré-conselhos? “Que a direção tem que ser mais dura, mais exigente, chamar menos os pais, resolver as situações. Ao mesmo tempo dizem que a direção não faz nada e não dá nada quando fazem alguma coisa. Que solução existe então para esses casos. Os pais devem ser chamados sim, para junto com a escola pensem no que está acontecendo. Mas os educandos não aceitam essa interferência, por outro lado alguns responsáveis quando são chamados demonstram agressividade, temos que segurá-los para não baterem nos filhos dentro da escola, dizem não saber mais o que fazer que vão desistir etc. Está muito difícil, precisamos rever na Educação soluções mais sérias e que se adéqüem com as situações presentes nas escolas. E que os órgãos competentes governamentais tenham esse novo olhar.