Passar os conhecimentos sobre a MPB para a criança de hoje em dia é uma experiência verdadeiramente desafiadora. Porque não é fácil romper com os estereótipos que ela traz dentro de si. Apesar de ter conseguido desenvolver o trabalho solicitado, e talvez tenha dado certo até pela questão de que tudo tem sido interligado na escola, e uma atividade puxa a outra e assim vamos tentando nós professores realizar o melhor trabalho com nosso aluno, pois ainda ouvi de alguns de meus alunos quando coloquei as músicas para que ouvissem e comentassem que era música de velho. Algumas crianças têm a idéia de que músicas desconhecidas por eles, ou muito antigas, sejam de velhos. Eu sempre questiono com eles, o que pensam que os seus filhos dirão das músicas que eles gostam, curtem hoje? Eles reconhecem que passarão por isto. Mas incrível que mesmo assim não conseguem mudar. E a primeira reação é de rir, debochar... Claro que nem todos. Inclusive houve dois alunos que comentaram que conhecem porque ouvem com seus pais. Mas mesmo assim o trabalho vai indo bem, eles estão ensaiando. Espero apresentar um bom trabalho. E surpreender a todos.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
MPB para crianças
Passar os conhecimentos sobre a MPB para a criança de hoje em dia é uma experiência verdadeiramente desafiadora. Porque não é fácil romper com os estereótipos que ela traz dentro de si. Apesar de ter conseguido desenvolver o trabalho solicitado, e talvez tenha dado certo até pela questão de que tudo tem sido interligado na escola, e uma atividade puxa a outra e assim vamos tentando nós professores realizar o melhor trabalho com nosso aluno, pois ainda ouvi de alguns de meus alunos quando coloquei as músicas para que ouvissem e comentassem que era música de velho. Algumas crianças têm a idéia de que músicas desconhecidas por eles, ou muito antigas, sejam de velhos. Eu sempre questiono com eles, o que pensam que os seus filhos dirão das músicas que eles gostam, curtem hoje? Eles reconhecem que passarão por isto. Mas incrível que mesmo assim não conseguem mudar. E a primeira reação é de rir, debochar... Claro que nem todos. Inclusive houve dois alunos que comentaram que conhecem porque ouvem com seus pais. Mas mesmo assim o trabalho vai indo bem, eles estão ensaiando. Espero apresentar um bom trabalho. E surpreender a todos.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Veja meu Slide Show!
Oi pessoal, espero que tenham alguma paciência e olhem o meu slide show, que mostra as fotos da DONA BARATINHA. eu descobri nesta aula que adoro representar. Fiquei me questionando após passar tudo, pois por incrível que pareça não temos idade para sermos aluno e termos as mesmas emoções que qualquer aluno de menor idade. Tem uma outra coisa que eu acho que descobri nesta aula... Lembro que comentei para o pessoal que se encontrava ali assistindo a todos, sobre minha timidez. E as colegas me disseram que não acreditavam pois não transpareceu em mim, eu estava muito nervosa e ninguém percebeu. Eu contei na escola e foi a mesma reação, as gurias até brincaram muito, porque somos muito mais íntimas do que as colegas da UFRGS , mas acreditem apenas pelo tempo que trabalhamos juntas, porque já considero as colegas um grande e maravilhosos grupo e ainda mais porque já formei um grupo de trabalho muito bom, mas enfim riram, brincaram... Foi então que eu descobri uma coisa: "Acho que eu não sou tímida, eu tenho é medo de errar e de ser ridicularizada. E isto me faz pensar como é importante nós professoras, ou até mesmo mães, sabermos conduzir uma turma de crianças que fazem tantas atividades que lhes propomos, pois qualquer deboche, ou falta de consideração da professora com o seu aluno, ou mesmo a criança que não esteja ainda em sala de aula mas que chegará lá, pode traumatizá-lo para o resto de sua vida. E sei que o olhar, o sorriso das colegas e das professoras fizeram com que eu fizesse o melhor possível. Agradeço inclusive a todos. Claro que ainda vou ter muita dor de barriga porque não se tira um sentimento arraigado dentro de nós por tantos anos. Mas aos poucos vou melhorar. E tenho que acreditar pois é o que falo para os meus alunos todos os dias!! Bem devo dizer que neste semestre como as atividades são muito lúdicas e exige de nós participação oral, corporal, facial é o que mais tenho aprendido: è colocar-me sempre no lugar do meu aluno. E tenho aprendido muito com isto, pois às vezes nos colocamos no lugar de professora simplesmente e esquecemos que o nosso aluninho está morrendo por dentro e temos que respeitar. Por outro reforço aquilo que já penso sobre não deixarmos de lado aquele aluno tímido, que não abre a boca para falar e que na maioria das vezes se nega a participar das atividades. No fundo às vezes são os que mais querem e acabam fazendo o melhor. Devemos ter um jeitinho para conseguirmos trazer essa criança às novidades apresentadas. De forma que ela nem perceba de repente. Porque se não fizermos isto esta criança vai se escondendo e se excluindo do grupo. É a tendência das pessoas que se dizem tímidas ou sem saber tenham alguma trauma muito escondidinho dentro de si. Hoje posso confessar que reclamei muito por ter que fazer essa atividade, na verdade eu queria evitá-la e se não fôssemos obrigadas de uma certa forma, eu com certeza daria um jeitinho de escapar, fazendo algo diferente. E quantas colegas também passaram por essa situação naquele dia!!Parabéns a todos pela criatividade, beleza e coragem! E muito obrigada de coração a todos.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Evidências que encontrei após algumas reflexões próprias e sobre algumas palestras das quais participei até o dia de hoje no EIE/2007.
Ficou muito evidente para mim neste encontro que realmente a interdisciplinaridade é algo do qual todos os educadores anseiam mas que ainda está muito longe de acontecer.
Alguns pontos básicos me fizeram refletir a partir de algumas colocações sobre os educadores, a educação e os educandos.
Tivemos em nosso poder nestes três dias palestras, oficinas, atividades culturais que nos foram oferecidos para o crescimento intelectual para que possamos levar aos nossos alunos e até mesmo alguns questionamentos que nos fazemos todos os dias, sobre o porquê de tanto fracasso escolar, e pude ver que talvez o fracasso escolar se deva a um profissional que não deseja estar ali?
Quantos dos nossos alunos nestes dias reclamaram que não teriam aula e, portanto não teriam Educação Física, e eu fui testemunha destes comentários. De alguma forma a escola é ainda o melhor lugar para essas crianças que anseiam por algumas atividades que talvez não tenham em suas casas. E quantos de nossos educadores estiveram neste local e não estavam ali com a mente! Saíram do mesmo jeito que chegaram? Acredito que não, pois quem ali chegou e não participou de absolutamente nada e cumpriu simplesmente os horários da hora do carimbo, acho que perderam, perderam a chance de aprendizado, ou até mesmo do acordar dentro de nós aquilo que já sabemos sim, mas que às vezes por vários motivos adormece. E hoje ouvi uma frase muito interessante: “Os educadores são muito otimistas. Mas a Educação necessita não só de otimistas, mas de educadores entusiastas otimistas”. Ou seja, educadores que estavam ali esperando apenas que algo transforme aquilo do qual reclamam todos os dias, não vai resolver os problemas, porém aqueles que foram em busca do algo mais e ouviram, refletiram com certeza alguma transformação ocorrerá no seu dia-a-dia. Me fez pensar na síntese dos doze homens e uma sentença onde todos julgam apenas pelas evidências ali relatadas. Hoje me senti como um dos jurados julgando o evento pelas evidências que se apresentaram a primeira vista. Como o calor, muita gente, parecia desorganizado. Mas na verdade era eu quem não estava naquele primeiro momento aberta para essas evidências apresentadas. Quando após uma maior reflexão e questionamento do que fui buscar ali? Por que eu estava ali?O que eu ganharia ou perderia naquele lugar? Foi então que estes questionamentos, esses argumentos me fizeram mudar de idéia e render-me a emoção, a aprendizagem, a troca de conhecimentos que ali foi proporcionado. Mas para isto conforme também ouvira de um palestrante precisamos de atitude e de decisão, pois as coisas só acontecem quando você decide.
“E como já disse Leonardo da Vinci: A sabedoria não está em se fazer tudo o que se gosta, mas gostar de tudo o que se faz.”
E foi o que fiz e deu certo, mesmo que o dia quente não proporcionasse as melhores condições, consegui transformá-lo no melhor e sai de lá muito feliz.
Relacionando com nossas interdisciplinaridades pude constatar que a música, o teatro, a literatura e a ludicidade estão todas ligadas numa só, pois lá se viram pequenos e grandes artistas transmitindo toda a sua aprendizagem através da expressão corporal, facial e lúdica emocionando a todos que ali se encontravam, como por exemplo, o grupo de dança da escola Cebolinha, alunos especiais que nos mostraram porque são especiais, porque tem a singeleza de mostrar ao mundo o que nós ditos normais temos vergonha em mostrar. Pessoas leigas assumindo o posto de palestrante para colocar suas simples idéias, seus comentários muitas vezes leigos se comparados com grandes autores, educadores que ali se encontravam.
sábado, 17 de novembro de 2007
(MARGS)
(Cliquem na imagem e terão tamanho grande)
As obras de Francisco Matto me chamaram mais a atenção, estiveram perto daquilo que gosto de ver. Achei todas agradáveis, por um motivo que talvez não siaba explicar e nem sei se tem explicação, ao olhar qualquer uma das obras se preguntassem o que sentia ao observá-las eu saberia relacionar alguma palavra. Diferente do que acontecera com meus sentimentos com relação às obras de Jorge Macchi. De alguma forma vejo relação com nosso cotidiano, como professora ou simplesmente como observadora leiga.Quanto às obras de Oyvind acredito que ele trabalhe de alguma forma mostrando todos os momentos relacionados as problemáticas do país de forma lúdica, meio louca de mostrar a realidade. O trabalho deste artista me fez lembrar de um dos trabalhos que realizei com meus alunos, e que chamamos de "montagem cômica". Hoje percebo que nós professores trabalhamos artes, porém sem enfatizar de forma correta fazendo com que o nosso aluno realize seus trabalhos de maneira mais valorizada. Pois partindo das obras que vi deste artista repensarei uma nova releitura do referido trabalho da montagem realizado com os alunos.
Quanto ao meu aprendizado, acredito que não saimos da visita à Bienal com as mesmas idéias, conceitos com que lá chegamos. Mesmo que seja de forma a não entender nada, e que tenhamos saído desta mostra rindo, achando que estamos meio loucos por não entendermos, ou alguns muito admirados com obras tão lindas.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Parabéns a professora Valéria Leonço pela bela entrevista realizada na 53ª Feira do Livro de Porto Alegre. Foi um orgulho dizer aos que estavam a minha volta no momento da entrevista, filhos e marido todos saindo para o trabalho naquele horário que aquela pessoa tão culta é minha professora.Sem contar que reconheci alguns títulos que eu já indicara aos meus alunos, na qual a mesma estava indicando aos leitores. Gostei também da frase que ela mencionou: "A criança não aprende a ler sozinha, precisa de alguém que a incentive" Parabéns!!
domingo, 4 de novembro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Bem graças a aprendizagem no primeiro semestre pude por em prática o uso de uma das ferramentas da informática e criar essa "linda obra de arte", sobre o tema que estamos estudando na interdisciplina de Artes Visuais. É uma obra que se refere a uma das obras de arte de "Velasquez". Muito interessante, jamais pensara que algum dia conseguiria desenhar algo no paint. Acho que já posso me aventurar e criar mais algumas.