2010 ! Estamos chegando ao final!

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terça-feira, 29 de junho de 2010

Comentário

Talvez em outras situações o trabalho postado abaixo pudesse ser considerado como simplesmente uma postagem dupla, em dois lugares, como uma cópia. Mas no final desse semestre as eflexões são pura emoção. Não poderia deixar de coloar para que todos compartilhem comigo essa emoção. Poderia escrever várias vezes as reflexões, e se comparadas, seria notório a essência do conteúdo. E a cada momento dentro da escola, porém já fora da turma, fica evidente a troca que hove ebtre ela e eu. Ao encontrar um aluno pelos corredores e ouvir comentários porparte deles numa das qestões mais importantes trabalhadas que foi o relacionamento, a valorização, respeito com o indivíduo, com o meio ambiente, consigo mesmo. Quando um aluno corre ao meu encontro e diz que tem muita saudade porque a prô "xingava" e não deixava ninguém brigar, falar um do outro... quando um aluno se aproxima e diz que não briga mais... quando o aluno corre para contar que o pai comprou outro cavalo... Enfim, com certeza esses pontos foram importantes e marcaram as suas idas nesse momento. Se vão ou não no futuro lembrar? Não sei, mas no momento a semente foi plantada. S Deus quiser será daquelas plantinhas que não precisam de muito Sol e água, mas que sobrevivem e enfeitam da sua maneira enfeitam a natureza. Porque as ervas daninhas poderão vingar por algum tempo, mas serão retiradas em algum momento. E sei que plantei muitas mudinhas maravilhosas nessa natureza da vida.

domingo, 27 de junho de 2010

REFLEXÃO-SÍNTESE - ESTÁGIO

ARQUITETURA PEDAGÓGICA:
ATRAVÉS DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS BUSCAR A INTEGRAÇÃO DENTRO DO GRUPO.

DESAFIOS ENCONTRADOS NA TURMA: RELACIONAMENTO DIFÍCIL ENTRE A MAIORIA DOS ALUNOS, INDISCIPLINA, FALTA DE RESPEITO, FALTA DE REGRAS, BAIXA ESTIMA. FATORES IMPORTANTES QUE INFLUENCIAVAM NA APRENDIZAGEM E NO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES. EM CADA ATIVIDADE SE FAZIA NECESSÁRIO PARADAS PARA RESOLVER SITUAÇÕES DE BRIGAS, XINGAMENTOS DE DESRESPEITO ENTRE OS ALUNOS ENVOLVENDO A FAMÍLIA. HAVIA MUITA AGRESSÃO FÍSICA E VERBAL.

METODOLOGIA: ATRAVÉS DE DIÁLOGOS, HISTÓRIAS, FILMES, PARADAS PARA REFLEXÃO, ELOGIOS, RESGATE DA AUTO-ESTIMA, MUITO USO DA INFORMÁTICA.

DESENVOLVIMENTO: A Informática, foi uma das ferramentas usadas no estágio que favoreceu a mudança de postura dos alunos. Descobriram e entenderam a necessidade de se compartilhar, e respeitar o espaço em que se encontram. Também a exibição dos filmes e contação de histórias com temas sobre discriminação e respeito foram importantes, porque fazíamos uma reflexão sobre o tema com diálogos, entrelaçando com as realidades de cada um.

O MAIOR DESTAQUE: “ Ilha das flores” - Esse documentário foi exibido porque estávamos trabalhando o projeto sobre o meio ambiente. Mas durante e no final do mesmo tomou um rumo inesperado e muito emocionante para mim que tinha outro objetivo, e para os alunos. A partir daquele momento relatos de colegas durante a nossa reflexão, e no decorrer dos dias seguintes foram emocionando e modificando sensivelmente as atitudes entre todos. Situações normais que acontecem entre qualquer criança na faixa etária ou alunos de inclusão, com certeza existem ainda. Durante o estágio ficou evidente a modificação positiva da turma, mais especificamente de alguns alunos através dos questionamentos, comentários e relatos por parte dos funcionários, professores, equipe diretiva da escola. E a aprendizagem e maior interesse ocorreu com maior facilidade desde então, comprovados através dos trabalhos e relatos da família e do próprio aluno.

Embora custasse a reconhecer, hoje percebo que o meu maior obstáculo foi minha ansiedade. Por estar realizando um estágio fiquei muito nervosa, deixando interferir de alguma forma no início. Me senti muito presa a alguns pontos como se não pudesse sair do planejamento. Porém comecei a refletir no tipo de comunidade que eu estava atendendo e que era bem diferente da que eu vinha lidando por oito anos e nas suas maiores necessidades. Foi quando o estágio começou a dar certo. Parei quantas vezes foram necessárias para diálogos, rever princípios de convivência em grupo, resgate da auto-estima, respeito, valorização do seu Eu e dos demais presentes em sua vida, como amigos e familiares, fazendo-os entender os limites, mas com muito carinho. Eles necessitavam de muitos limites. A aprendizagem se dá de acordo com o meio, mas que pode ser transformada se a criança sentir que é importante em algum lugar. As crianças devem ser tratadas a partir da sua realidade, não apenas de acordo com a sua realidade. Como professora mais uma vez descobri que é o meu verdadeiro papel, uma agente transformadora. Terminei o estágio muito satisfeita. Acredito ter alcançado meu objetivo. E teria muitos relatos e frases dos alunos, colegas, funcionários e da equipe diretiva para colocar aqui. Mas deixo registrado apenas três frases de alguns alunos que realmente me colocaram frente ao desafio nesse período e que jamais esquecerei. “ Prô eu não brigo mais....” É! Por quê? “Ué porque tu ensinou que não é pra brigar...” “Eu queria continuar a ser assim como estou agora...” Eu estava chamando a atenção de uma aluna, muito braba. E ao mudá-la de lugar, perguntei se sabia o motivo. “Eu sei prô, não tem importância”.. De repente ela tirou uma boneca da mochila e mandei guardar. “Mas é pra ti, eu fiz na escola aberta, não dei porque estava com vergonha...” Ficamos abraçadas fortemente, emocionadas. Essas simples evidências entre tantas outras fizeram de mim uma profissional melhor e que ainda tem muito a aprender a cada momento dentro da sala de aula.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

CERTEZAS NEM TÃO CERTAS

As certezas que levarei comigo após o estágio, é que jamais podemos ter certeza do que acontecerá no dia seguinte dentro de uma sala de aula. Aliás, nas nossas vidas. Todo dia foi um dia após o outro. Diferente, cheio de surpresas. Em apenas dois meses, num lugar totalmente novo, pude chorar, rir, me surpreender, brigar, ficar nervosa... Enfim tantas coisas, tantas emoções que me proporcionaram apenas uma certeza, a de que realmente o meu lugar é aqui. Na Educação. Mesmo que me sinta impotente diante de tantas adversidades e diversidades. As que são elas que me impulsionam a caminhar e lutar. Lutar para poder acreditar numa mudança. Mudança essa que talvez nem aconteça! Ou será que acontece e nem percebemos? Pois o que vejo atualmente é uma clientela muito diferente das escolas que estamos oferecendo. Mas quem sabe até o final ainda tenha algumas certezas?