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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Página de apresentação do nosso projeto

TÍTULO DO PROJETO
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
TEMA: Inclusão

PERGUNTA NORTEADORA

" Como a Inclusão está se dando no contexto escolar?"


OBJETIVO GERAL

O presente projeto visa buscar maiores informações, mais esclarecedoras a respeito do referido tema, de acordo com os anseios por parte dos envolvidos no processo educativo de entender e modificar a realidade, oportunizando a busca constante do melhor atendimento do educador à criança com necessidades especiais.

OBJETIVO ESPECÍFICO

- Conhecer todas as leis que regem a inclusão nas escolas regulares;
- Buscar novos conhecimentos sobre o tema através de pesquisas;
- Promover debates entre os componentes do grupo;
- Transmitir a todos os interessados pelo tema, os conhecimentos adquiridos sobre o tema inclusão através deste Projeto de Aprendizagem.


JUSTIFICATIVA

A Inclusão escolar é um processo novo, distorcido ainda e um movimento polêmico entre as instituições escolares regulares. Porém, conforme a consituição seja de qual for a ordem do problema que a criança venha ter, grave ou não, ela tem o direito de estar inserida dentro de uma instituição escolar regular recebendo essa educação que é para todos.
Para tanto se faz necessário a realização deste Projeto, de Aprendizagem que facilitará a pesquisa, a busca do conhecimento para elucidar o verdadeiro sentido da inclusão. Tornando-se compreensível a todos os envolvidos no meio educacional, como um direito de todos que precisa ser respeitado. Bem como, através do referido mostrar que existe a viabilidade de um processo inclusivo e que provavelmente modificará as escolas e seu paradigma educacional.
A educação democrática para todos se dá nas instituições que de alguma forma acolhe e se especializa com todos os tipos de alunos, sem exclusão de qualquer ordem.
A escolha do referido tema dentro de Projeto de Aprendizagem veio com a necessidade que nós componentes do grupo, assim como colegas da rede, sentem em desmistificar conceitos sobre a luta pela inclusão na escola para as pessoas com deficiências. Sem dúvida claro, buscado a adaptação física e psicológica a também adaptação de toda a comunidade escolar para atendimento destes necessitados.

METAS

COMPREENDER E TRANSMITIR ATRAVÉS DO PROJETO DE APRENDIZAGEM COM O REFERIDO TEMA QUE:
- É possível proporcionar a todos que sejam envolvidos na educação e desejem compartilhar com nosso aprendizado sobre o tema, informações esclarecedoras e envolventes dentro do nosso Projeto.
- Não se muda a escola num passe de mágica;
- Que é possível uma escola igualitária para todos;
- Se hoje ainda há fragilidade e falta de compreensão para uma situação tão inovadora, as poucas mas já existentes inclusões poderão, numa luta constante e seriedade dos órgãos governamentais, antever o crescimento desse novo paradigma político educacional.
- As perspectivas da inclusão escolar, nas instituições regulares podem demonstrar a vitoria que cada criança, familiar ou comunidade social sobre a educação que é para todos.



METODOLOGIA

- O nosso Projeto tem se formado através de reuniões das componentes do grupo, que visa ampliar seus conhecimentos do tema Inclusão, com troca de idéias, de conhecimentos que cada uma vem buscando ao longo da realização e construção.
- Buscar conhecimentos através de pesquisas na Internet, textos com bibliografias de autores variados;
- Pesquisas com colegas da rede que já trabalham com inclusão;
- Depoimentos de pais;
- Vídeos;
- Reportagens;
Outros instrumentos que forem surgindo ao longo do Projeto.

Alunos X PEAD


Segundo o dicionário diz-se que o indivíduo atingiu a vida adulta atingindo a maturidade integrando-se ao meio social com o controle social, intelectual e emocional e para a lei o adulto atinge a idade ao completar dezoito anos.
Para Piaget o desenvolvimento ocorre de forma que um estágio está integrado ao posterior, ou seja, o estágio em que ele se encontra, conforme as condições do referido estágio poderá ser responsável pelo desenvolvimento psicológico do estágio seguinte.
Já para Becker, o sujeito depende do meio em que vive para seu desenvolvimento psicológico, porém com sua própria individualidade. E isso me reporta ao início dos meus estudos na UFRGS, na qual tem influenciado na minha vida sim, principalmente no que diz respeito ao meu modo de rever certas situações dentro da minha sala de aula ou na minha vida pessoal. Eu dependo sim do meio em que vivo para algumas decisões em que devo tomar relacionado ao outrem ou a mim mesma. E como diz Becker, sem perder minha individualidade.
Entendi que a idade adulta de um indivíduo se dá quando sua relação social, o seu modo de agir, sua maneira de pensar, reflete a maneira como esse lida com as situações pelas quais possam aparecer em determinadas fases da vida. E não apenas por alcançar a idade cronológica determinada por lei. E percebo em que alguns momentos todos têm os momentos em que não parecemos ser adultos. Talvez porque queiramos fugir um pouco das responsabilidades, nas quais outros dependem de nós adultos.
Na idade adulta poderíamos dizer que atingimos o estágio operatório formal, na qual adquirimos a capacidade de formular hipóteses, e desligar-nos normalmente da atividade concreta para a atividade mental, sem problemas. Porém sabe-se que não apenas por se completar os dezoito anos, adquire essas características. Com o PEAD, percebi que saí um pouco daquela formalidade que obtemos ao concluir os estudos, tão imaturas, que nem percebemos o que é certo ou errado. Apenas vamos colocando o que nos foi imposto, mas sem questionamentos. Hoje já me questiono mais e deixo meus alunos questionarem também. Coisa que há algum tempo era um pouco resistente a essa técnica.
O adulto tal qual a criança e o adolescente se tornam realmente adulto interagindo, experimentando, conhecendo, descobrindo situações que o leve a crescer interiormente, psicologicamente, transformando suas hipóteses em concretas realidades, bem como o inverso.
Eu concordo com Maturana, quando se refere que “qualquer relação social depende de assumirmos a capacidade dos outros”, porque tenho sempre em mente que só posso ser melhor professora se me colocar no lugar dos meus alunos e avaliar o que eles gostariam, ou como se sentiriam em certas situações criadas.
O que mais me marca desde o início do PEAD é justamente esse fato, de me colocar no seu lugar. Estou sempre colocando para eles nossos exemplos como aluna. E eles sentem muito prazer em ouvir-me falar, pois para as crianças é como se o professor nascesse já deste tamanho que eles vêem, sabendo tudo. E os meus alunos têm prazer em ouvir as minhas histórias do PEAD. Todo professor deveria estar sempre se reciclando para estar no mesmo plano psicológico do seu aluno.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Recebemos uma homenagem muito maravilhosa na escola, proporcionada pela equipe diretiva pelo Dia dos Professores. Esses momentos nos fazem com que nós nos sintamos valorizadas e felizes por uma escolha tão sublime. Parabéns a todos os professores do PEAD e de outas instituições.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

PRECONCEITO É CRIME





Preconceito é crime, seja de qual for a ordem. Mas algumas pessoas parecem não saberem disto. E pior do que não saber das leis é a falta de humanidade, de respeito, de carinho com o próximo. Pior do que não conhecer as leis é a falta de humildade em reconhecer que o ser humano tem todos e os mesmos direitos. A diferença é que alguns indivíduos com necessidades especiais podem apresentar algumas limitações em algumas atividades. Estamos realizando um Projeto de Aprendizagem, no qual o tema escolhido pelo grupo que participo trata da "Inclusão". E temos nos deparados com muitas situações que nos surpreendem. E hoje não foi diferente a minha surpresa ao chegar em casa e deitar por alguns minutos no sofá quando liguei a tv e deparei-me com uma denúncia de uma apresentadora de programa, de uma situação absurda que a mesma havia presenciado no último domingo, Dia das Crianças. Ela relatou o seguinte caso:"... havia um brinquedo desses que as crianças entram, escorregam e caem dentro de um monte de bolinhas, ficam ali brincando, podendo uma bater sem querer na outra, ou até mesmo atirar uma bolinha na outra, mas todas coisas de crianças e controladas pelos adultos que ali ficam esperando, quando de repente uma das crianças que descera e afundara na piscina de bolinhas sem querer bateu uma das bolinhas em outra criança. Pasmem, a criança que descera no brinquedo tinha Síndrome de Dow, e a mãe da criança, dita normal, ficou indignada e solicitou à mãe da criança com a síndrome que tirasse seu filho dali e a levasse para brincar em outro lugar, não com pessoas normais... A mãe muito calma e educada deu-lhe alguma resposta, e ficou meio envergonhada coma situação, pois a garçonete do local teria retirado a criança e dito para a mãe que a levasse para brincar na rua..." Bem a situação é esta, claro que a apresentadora tomou as medidas que achou cabíveis de acordo com aquela situação, denunciando até mesmo no DECA. E disse que esse caso continuará. É inaceitável esse tipo de pessoas que ainda pensam que os seres podem ser discriminados por suas escolhas, ou necessidades especiais. E pelo Projeto de Aprendizagem, começo a observar com um outro olhar, algumas situações que passaram talvez desapercebidas , por mim, no comportamento das pessoas.


domingo, 5 de outubro de 2008

Missão cumprida!

Mais uma missão cumprida. A de escolher nossos governantes municipais. Fico pensando na irresponsabilidade de alguns indivíduos ao fazerem escolhas para a sua vida. E o impressionante é que não se dão conta de que as suas irresponsabilidades não afetam apenas a si, mas aos que estão dentro de uma mesma sociedade. Ao ler o comentário da colega Ana Beatriz, sobre uma palestra que assistira, e da qual aproveitara imensamente, ao mesmo tempo em que alguns profissionais da área acharam melhor passear naquele momento, pois era um horário livre em que não estavam dentro da sala de aula. Porém sem perceberem que uma oportunidade estava sendo-lhes oferecida. E essa falta de consciência notei ao percorrer o caminho até o local de onde eu deveria cumprir com minha missão de cidadã política, o de votar. Votar em alguém que dirigirá o nosso município. Mesmo que os eleitos nos decepcionem, por um motivo ou outro, devemos cumprir com a missão consciente do que estamos fazendo. E por vezes vi as pessoas na rua pegando papéis atirados no chão, com propaganda dos políticos elegíveis a serem votados, porque não tinham nem noção de quem iriam ou deveriam escolher, então qualquer um servia. Daí me pergunto: Esse cidadão poderá reclamar de alguma coisa mais tarde? E com certeza ele será o primeiro a reclamar de alguma coisa que não seja do seu agrado. Mas com certeza também não lembrará da sua falta de responsabilidade num momento tão sério.