2010 ! Estamos chegando ao final!

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sexta-feira, 23 de novembro de 2007










Evidências que encontrei após algumas reflexões próprias e sobre algumas palestras das quais participei até o dia de hoje no EIE/2007.


Ficou muito evidente para mim neste encontro que realmente a interdisciplinaridade é algo do qual todos os educadores anseiam mas que ainda está muito longe de acontecer.
Alguns pontos básicos me fizeram refletir a partir de algumas colocações sobre os educadores, a educação e os educandos.
Tivemos em nosso poder nestes três dias palestras, oficinas, atividades culturais que nos foram oferecidos para o crescimento intelectual para que possamos levar aos nossos alunos e até mesmo alguns questionamentos que nos fazemos todos os dias, sobre o porquê de tanto fracasso escolar, e pude ver que talvez o fracasso escolar se deva a um profissional que não deseja estar ali?
Quantos dos nossos alunos nestes dias reclamaram que não teriam aula e, portanto não teriam Educação Física, e eu fui testemunha destes comentários. De alguma forma a escola é ainda o melhor lugar para essas crianças que anseiam por algumas atividades que talvez não tenham em suas casas. E quantos de nossos educadores estiveram neste local e não estavam ali com a mente! Saíram do mesmo jeito que chegaram? Acredito que não, pois quem ali chegou e não participou de absolutamente nada e cumpriu simplesmente os horários da hora do carimbo, acho que perderam, perderam a chance de aprendizado, ou até mesmo do acordar dentro de nós aquilo que já sabemos sim, mas que às vezes por vários motivos adormece. E hoje ouvi uma frase muito interessante: “Os educadores são muito otimistas. Mas a Educação necessita não só de otimistas, mas de educadores entusiastas otimistas”. Ou seja, educadores que estavam ali esperando apenas que algo transforme aquilo do qual reclamam todos os dias, não vai resolver os problemas, porém aqueles que foram em busca do algo mais e ouviram, refletiram com certeza alguma transformação ocorrerá no seu dia-a-dia. Me fez pensar na síntese dos doze homens e uma sentença onde todos julgam apenas pelas evidências ali relatadas. Hoje me senti como um dos jurados julgando o evento pelas evidências que se apresentaram a primeira vista. Como o calor, muita gente, parecia desorganizado. Mas na verdade era eu quem não estava naquele primeiro momento aberta para essas evidências apresentadas. Quando após uma maior reflexão e questionamento do que fui buscar ali? Por que eu estava ali?O que eu ganharia ou perderia naquele lugar? Foi então que estes questionamentos, esses argumentos me fizeram mudar de idéia e render-me a emoção, a aprendizagem, a troca de conhecimentos que ali foi proporcionado. Mas para isto conforme também ouvira de um palestrante precisamos de atitude e de decisão, pois as coisas só acontecem quando você decide.
“E como já disse Leonardo da Vinci: A sabedoria não está em se fazer tudo o que se gosta, mas gostar de tudo o que se faz.”
E foi o que fiz e deu certo, mesmo que o dia quente não proporcionasse as melhores condições, consegui transformá-lo no melhor e sai de lá muito feliz.
Relacionando com nossas interdisciplinaridades pude constatar que a música, o teatro, a literatura e a ludicidade estão todas ligadas numa só, pois lá se viram pequenos e grandes artistas transmitindo toda a sua aprendizagem através da expressão corporal, facial e lúdica emocionando a todos que ali se encontravam, como por exemplo, o grupo de dança da escola Cebolinha, alunos especiais que nos mostraram porque são especiais, porque tem a singeleza de mostrar ao mundo o que nós ditos normais temos vergonha em mostrar. Pessoas leigas assumindo o posto de palestrante para colocar suas simples idéias, seus comentários muitas vezes leigos se comparados com grandes autores, educadores que ali se encontravam.




Mais algumas evidências do EIE/2007

sábado, 17 de novembro de 2007

OBRAS DE FRANCISCO MATTO
(MARGS)

(Cliquem na imagem e terão tamanho grande)




As obras de Francisco Matto me chamaram mais a atenção, estiveram perto daquilo que gosto de ver. Achei todas agradáveis, por um motivo que talvez não siaba explicar e nem sei se tem explicação, ao olhar qualquer uma das obras se preguntassem o que sentia ao observá-las eu saberia relacionar alguma palavra. Diferente do que acontecera com meus sentimentos com relação às obras de Jorge Macchi. De alguma forma vejo relação com nosso cotidiano, como professora ou simplesmente como observadora leiga.Quanto às obras de Oyvind acredito que ele trabalhe de alguma forma mostrando todos os momentos relacionados as problemáticas do país de forma lúdica, meio louca de mostrar a realidade. O trabalho deste artista me fez lembrar de um dos trabalhos que realizei com meus alunos, e que chamamos de "montagem cômica". Hoje percebo que nós professores trabalhamos artes, porém sem enfatizar de forma correta fazendo com que o nosso aluno realize seus trabalhos de maneira mais valorizada. Pois partindo das obras que vi deste artista repensarei uma nova releitura do referido trabalho da montagem realizado com os alunos.

Quanto ao meu aprendizado, acredito que não saimos da visita à Bienal com as mesmas idéias, conceitos com que lá chegamos. Mesmo que seja de forma a não entender nada, e que tenhamos saído desta mostra rindo, achando que estamos meio loucos por não entendermos, ou alguns muito admirados com obras tão lindas.






As obras de Jorge Macchi para mim ainda são passíveis de pouco entendimento sobre o que ele pensa. Talvez há uma sensibilidade para este entendimento muito longe daquela que eu possa ter. Por outro lado penso que se trabalharmos mais esta sensibilidade em nós mesmos possamos passar aos alunos. Porque ao visitarmos esse local de Jorge Macchi, perguntamos para alguns alunos jovens que ali passavam, o que as obras ali expostas representavam para eles, e as respostas foram as que já sabemos!! " Não sei, faço melhor que isto, esse travesseiro sujo?!" E nós adultos, professores que estávamos lá e perguntamos ficamos nos olhando, sem ação, por também não saber responder. A não ser que era uma obra em que o artista estava tentando transmitir-nos algo. Mas o quê? Espero que após esa visita e lendo e conversando com os colegas, chegue a uma conclusão. Apesar de pensar que arte não tem fim, nem conclusão. A arte não se discute, não tem limites, assim como não existe o feio ou bonito, mas a compreensão dentro de nós. E muitas vezes não compreendemos o que não estamos habituados a encontrar no nosso cotidiano. Porque com certeza algumas artes como as bacias colocadas de uma forma tão minunciosamente organizadas, fizeram com que surgisse alguns questionamentos e respostas, mas por pessoas que já sabiam sobre o que falava, como o monitor que nos guiou nesta viagem pela arte. Pois neste exemplo que usei, que foi a arte das bacias, nós a temos junto de alguns de nós diarimente, mas jamais pensaríamos nelas como uma arte. Isto me mostrou que podemos ou fazemos artes com nossos alunos diariamente mas não nos direcionamos a elas como a verdadeira arte que poderia ser. Jorge Macchi realmente deixou muitos questionamentos em minha cabeça do que seja a arte. Será que podemos considerar uma arte algo que só nós entendemos?

segunda-feira, 12 de novembro de 2007
















Cachoeirinha promoveu o Primeiro Encontro de Motos Tchê, nos dias 10 e 11 de nov, com inauguração da praça Renildo Freitas, que foi um dos pioneiros do município no clube dos motoqueiros, e foi um evento muito maravilhoso, emocionante, principalmente para quem o conhecia. Estavam seus filhos, amigos motoqueiros. Esse evento contou com algumas bandas musicais, uma delas a " Banda Four Times" e " Só Credeance". Interessante porque comecei a prestar atenção no público de cada uma delas. As duas de rock pesado, mas com o seu público muito definido. Sempre que acontecem eventos musicais ou de teatro eu começo a lembrar e comparar, refletir sobre o que está acontecendo e relacionar com o que lera, ouvira e sempre tem uma relação a fazer. E conforme eu falei no meu comentário sobre ouvirmos porcaria, cada música ou banda tem seu estilo e seu público alvo. E observando prestei atenção que anos atrás também existia aquela loucurada de que falei que nossos pais não suportavam. Minha filha até comentou sobre as músicas, pois "Só Credeance" toca só músicas do grupo "Credeance" antiga banda, e que aliás eu era apaixonada. E os mais jovens que estavam ali respeitavam, mas perguntei para um deles e disseram que não gostaram da música. Então sempre vamos ter que goste e quem não goste das músicas, sejam elas quais forem. Mas o legal é que conforme eu argumentei em um de meus trabalhos a cidade apresenta atividades culturais. precisamos é sair para a rua e buscarmos. Curtirmos. Teve shows incríveis das motos . Exposição de máquinas antigas muito lindas. Isto eu considero uma arte, porque fazer o que aqueles caras faziam em cima de um moto é uma arte. E mesmo as máquinas antigas com certeza precisam ser cuidadas como uma obra de arte. E cada máquina das que estavam ali, era uma "Arte Visual" maravilhosa. Curtam algumas fotos do evento. E podem ter certeza que vejo com outros olhos qualquer evento e qualquer coisa que se relacione com a música ou arte.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007


Parabéns a professora Valéria Leonço pela bela entrevista realizada na 53ª Feira do Livro de Porto Alegre. Foi um orgulho dizer aos que estavam a minha volta no momento da entrevista, filhos e marido todos saindo para o trabalho naquele horário que aquela pessoa tão culta é minha professora.Sem contar que reconheci alguns títulos que eu já indicara aos meus alunos, na qual a mesma estava indicando aos leitores. Gostei também da frase que ela mencionou: "A criança não aprende a ler sozinha, precisa de alguém que a incentive" Parabéns!!

Tenho dito sempre que a música é muito presente na minha vida. Sou feita de emoções, da m,úsica, e como comentei no fórum, acho que existem musicas das quais eu não goste e não escuto. Mas alguém deve gostar. Discordo um pouco do texto que li, no qual diz que as pessoas às vezes estão com dor de cotovelo, brigou com o namorado, ou aconteceu algo de ruim e alguma música que está tocando naquele momento, fica marcado. E não porque a música é boa. Tem um momento em que o aujtor do texto relata que acabamos por gostar das músicas pela insistência, porque toca muitas vezes num dia só. Não concordo. Se eu não gosto de uma música não ouço mesmo. Ou troco de estação da rádio, ou desligo. Todos temos uma opção de escolha. Também ninguém morre por ouvir, ver, sentir, tocar, falar, ou até mesmo comer algo que não goste, nem fica m ais burra ou menos burra. Burra a pessoa é se não souber peneirar o que passa pela sua vida. Mas voltando ao começo, o que eu ia dizer é que estava indo para a escola quando liguei o rádio do carro e estava tocando uma música, de um cantor que eu gosto de algumas músicas apenas. A música para mim era tão linda que inconscientemente levantei o volume, quando percebi estavam correndo lágrimas. A emoção daquela música me transportou a uma festa surpresa que meu marido e filhos fizeram há alguns anos e foi muito linda. Lembro que ficamos dançando e cantado uma música em especial deste cantor que eu também ganhara de presente deles. E eu lembro bem que aquela festa foi muito especial, maravilhosa. Penso então que a música marca mesmo nossas vidas e ao contrário do que li sobre gostar de uma música por ter ouvido repetidas vezes, repete-se várias vezes quando se gosta de alguma música. E não sei se os outros são muito diferentes, mas aqui em casa tanto filhos, marido e eu quando adoramos uma música, ouvimos repetidas vezes. Me ocorreu após passar a emoção e chegando à escola, do tema que estamos vendo atualmente na interdisciplina e lembrei que a música que ouvi com certeza para algumas pessoas que eu conheço seria uma música terrívelmente chata, brega, como chamam. Então acho muito difícil dizer que tudo é porcaria.

domingo, 4 de novembro de 2007




Estive dando uma olhada nos trabalhos dos meus colegas após já ter realizado e postado o meu, pois há uma coisa que eu não gosto: Deixar-me influenciar, então primeiro coloco no papel as minhas idéias, o meu aprendizado e aquilo que sei realmente, depois sim é que vou lendo, procurando e então claro fico sabendo mais sobre o que já realizei. E percebi como somos diferentes, como vivemos diferentemente. E que bom, pois se fôssemos ou fizéssemos tudo igual, nem precisaríamos estar aqui fazendo e demonstrando para todos o que fizemos, o que procuramos e encontramos. Acho que sim isto á aprender. Mas não quer dizer que eu tenha que saber tudo o que o colega saiba, ou que eu deva gostar das mesmas coisas que o meu vizinho goste. Porque como diz aquele ditado: O que seria do verde se todos gostassem do azul?" Bem pessoal foi legal descobrir de algumas coisas diferentes sobre a cultura da minha cidade através dos colegas e ao mesmo tempo saber que muitos de nós participamos do mesmo estilo de algumas atividades musiciais ou culturais da nossa cidade. E se todos pudéssemos olhar os trabalhos de todos, mas não temos tempo para isto, com certeza aprenderíamos muito mais, e perceberíamos alguns conhecimentos que temos em comum sobre essas atividades. Como algumas bandas que conhecemos, projetos e outros. Deixo aqui um convite para olharem mais alguns dos trabalhos que vale a pena. E deixo algumas fotos do meu trabalho colocado no webfólio.